terça-feira, 8 de novembro de 2011


...Porque tive fome, e destes-me de comer; tive sede, e destes-me de beber; era estrangeiro, e hospedastes-me;
Estava nu, e vestistes-me; adoeci, e visitastes-me; estive na prisão, e fostes ver-me.
Então os justos lhe responderão, dizendo: Senhor, quando te vimos com fome, e te demos de comer? ou com sede, e te demos de beber?
E quando te vimos estrangeiro, e te hospedamos? ou nu, e te vestimos?
E quando te vimos enfermo, ou na prisão, e fomos ver-te?
E, respondendo o Rei, lhes dirá: Em verdade vos digo que quando o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes. ...(mat 25: 35-40.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

ESSE CONTEUDO É DO BLOG GALERIA ARQUEOLOGIA BIBLICA

PASTOR DA IGREJA ADVENTISTA. A EXPERIÊNCIA DO PASTOR JOSÉ CARLOS COSTA, É FEITA DE ESTUDOS EM TEOLOGIA E DE PRÁTICA. ELE APRESENTOU SEMINÁRIOS SOBRE O CRESCIMENTO DA IGREJA E CONFERÊNCIAS EM QUASE TODOS OS PAÍSES DA EUROPA. BEM COMO EM ANGOLA, MOÇAMBIQUE E SÃO TOMÉ. OS SEUS TEMAS SÃO PROFUNDOS E COORENTES COM A PRÓPRIA BÍBLIA.
No inverno de 1986, após vários anos de seca, o nível da água do mar da Galiléia tinha baixado alguns metros. Dois jovens, caminhando ao longo da costa sul do kibutz - Ginosar, situado na margem ocidental do lago - perceberam os contornos de um barco na lama. Especialistas chamados para examinar a descoberta concluíram que os restos de um barco antigo tinha sido encontrado. Foi decidido escavar o local imediatamente, antes que o possível aumento do nível da água.
O barco foi encontrado estava perpendicular à costa, com a popa para o lago; apenas a parte inferior da popa arredondada foi preservada. Comprimento do barco é de 8,2 m., 2,3 m de largura e 1,2 m de profundidade Foi construído "primeiro o cascao" segundo os métodos da época, com encaixe e marcenaria em espiga e construído principalmente de pranchas de cedro e molduras de carvalho. Grande parte da madeira estava em uso secundário, ou seja, tinha sido removido de barcos mais velhos e obsoletos. Fragmentos de madeira foram descobertos nas proximidades, confirmando que o barco foi encontrado num lugar que tinha servido como estaleiro. Era suficientenebte grande para transportar 15 pessoas. Embora aparentemente usado para a pesca, também pode ter transportado passageiros e mercadorias.
HERODES- (em hebraico: הוֹרְדוֹס, transl. Hordos; em grego: Ἡρῴδης, Hērōidēs), também conhecido como Herodes I ou Herodes, o Grande (c. 73 a.C. - Jericó, 4 a.C. ou 1 a.C., foi um edomita judeu romano, rei cliente de Israel entre 37 a.C. e 4 a.C..[2] Descrito como "um louco que assassinou sua própria família e inúmeros rabinos", Herodes é conhecido por seus colossais projetos de construção em Jerusalém e outras partes do mundo antigo, em especial a reconstrução que patrocinou do Segundo Templo, naquela cidade, por vezes chamado de Templo de Herodes. Alguns detalhes de sua biografia são conhecidos pelas obras do historiador romano-judaico Flávio Josefo.


Porto de Herodes
Cesareia era uma pequena aldeia de pescadores, foi muito insignificante até que Herodes, o Grande começou a desenvolvê-la mandando contruir um magnífico porto condizente com o seu reino. O porto foi construído com materiais que permitiam o cimento endurecer debaixo de água. O porto de quarenta e hectares poderia receber 300 navios, muito maior do que o porto moderno existente hoje.
O Teatro
Herodes, o Grande também construíu um teatro com capacidade para 3500 pessoas. De acordo com Josephus, este é o lugar onde a morte de Herodes Agripa ocorreu, conforme relatado em Actos 12. O teatro foi coberto com uma cobertura de pele ou (vegetal), e os visitantes provavelmente traziam almofadas com eles para amenizar os assentos de pedra.
Erodes Agripa (moedas) Agripa tinha 3 anos quando seu pai, Aristóbulo IV, foi executado, por ordem de Herodes. Aos 6 anos foi enviado para Roma, onde freqüentou a corte de Tibério, relacionando-se com
pessoas influentes, dentre elas o futuro imperador Calígula. Josefo diz que, nesse tempo, ele se entregou a uma vida dissoluta, desperdiçando todo o dinheiro que a sua mãe lhe deixara, na busca desenfreada de prazeres exóticos.
Perseguido pelos credores, de quem tomara altas somas emprestadas a altos juros, viu-se obrigado a deixar Roma, em companhia da esposa, Cipros (sobrinha-neta de Herodes o Grande), refugiando-se junto ao tetrarca Herodes Antipas, seu tio e marido de sua irmã, Herodias. O casal recebeu-o de mal grado, concedendo-lhe apenas um modesto emprego de comissário comercial em Tiberíades.
De volta a Roma, Agripa caiu nas boas graças de Antónia, mãe de Cláudio e avó de Calígula, que lhe emprestou a quantia necessária para resgatar seus débitos pendentes.
Algum tempo depois, uma conversa descuidada em uma carruagem, custou-lhe seis meses de liberdade. Ele comentara com Calígula, que seria bom que Tibério não demorasse a morrer, para que seu companheiro assumisse logo o trono. O comentário foi escutado pelo cocheiro e repassado ao Imperador.
Tibério morreu seis meses mais tarde e Calígula tomou seu lugar, mandando soltar Agripa e, como forma de compensação, nomeou-o rei dos territórios que tinham sido as tetrarquias de seu tio, Felipe (falecido em 37), e de Lisânias, compreendendo os distritos nordeste da Palestina e as áreas setentrionais em volta do monte Líbano.
AGRIPA- permaneceu mais um ano em Roma antes de assumir seu reino, mas quando o fez, promoveu uma volta triunfal, só pelo prazer de ver sua irmã e o marido, roerem-se de inveja. E para completar sua vingança, quando Antipas foi a Roma, tentar que o Imperador também lhe conferisse a dignidade real, ele fez chegar às mãos de Calígula uma mensagem, onde acusava o tio de conspirar com os Partos, inimigos do Império Romano. A acusação, que era infundada, surtiu efeito: Antipas foi desterrado para Lyon, na Gália (ou para a Hispania, segundo informação paralela em "Guerra Judaica", IX 6), e seus domínios anexados ao reino de Agripa.
Palácio promontório
Josefo chamou a isto o "palácio mais magníficos" que Herodes, o Grande construiu sobre um promontório que se projetava nas águas de Cesaréia. A piscina no centro era quase do tamanho das piscinas olimpicas, e eram cheias de água fresca. A estátua ficava no centro. Paulo pode ter sido preso e permanecido na prisão deste palácio (Atos 23:35).


O Aqueduto
A falta de água potável na cidade nova de Herodes exigiu um longo aqueduto para levar água das nascentes na base do Monte Carmelo quase a dez quilómetros de distância. A fim de que a água fluiria pela força da gravidade, o aqueduto foi construído sobre arcos e a pressão foi cuidadosamente medida. Mais tarde, Adriano e os cruzados constroiem mais canais para o aqueduto de Herodes.

terça-feira, 13 de setembro de 2011

ACHADO NA ESTRADA

PR. ALEJANDRO BULLÓN


"Pode um homem ser realizado profissionalmente e no entanto sentir-se vazio e frustrado? Crescimento profissional é sinônimo de crescimento interior? Para aonde ir quando tudo que conquistamos na vida parece não ter muito sentido, e sentimos na boca o gosto amargo da ansiedade?

"E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta. E levantou-se, e foi, e eis que um homem etíope, eunuco, mordomo-mor de Candace, rainha dos etíopes, o qual era superintendente de todos os seus tesouros e tinha ido à Jerusalém para adoração". (Atos 8:26 e 27)

O protagonista deste texto bíblico é eunuco. Um eunuco era um homem privado de sua masculinidade. Quase sempre se dedicava ao humilhante trabalho de cuidar das mulheres que formavam o harém do Rei. Mas, no texto que acabamos de ler, o eunuco é apresentado como o principal administrador dos tesouros do reino de Candace. Em outras palavras, ele conseguiu chegar no topo de sua carreira profissional.

Era próspero financeiramente, tinha um bom salário, mas, faltava-lhe alguma coisa no coração. Ele sentia um grande vazio e isso o incomodava. Quando chegava a noite não conseguia dormir. Sabe por quê? Porque por ser um eunuco estava condenado a não ter descendentes. Não teria geração. Sua vida terminaria com ele mesmo.

O futuro de um eunuco era incerto ou talvez certo demais: uma curta existência nesta Terra e nada mais. Quando ele morresse não teria filhos nem netos para contar sua história. Seu futuro era negro, sem perspectivas. Tudo isso o atormentava, o angustiava demais. Todas essas inquietudes fazia-o sentir que tudo que conseguira na vida não tinha muito sentido.

Você, caro amigo, que lutou muito e conseguiu alguma coisa na vida, também sente que isso não lhe satisfaz? Você que se casou pensando que o casamento o realizaria; hoje tem uma boa família, uma boa esposa, filhos, lá no fundo também carrega um vazio? Tem medo do futuro, da morte?

Alguma vez você se perguntou para que serve a vida? Você se levanta pela manhã, vai para o trabalho, volta à tarde cansado, toma um banho, janta e no dia seguinte repete a mesma rotina e assim passam-se os seus dias. Isso é vida?

Quando o ser humano se sente vazio, ele vai a qualquer lugar à procura de solução para seus problemas. Se dispõe a bater em qualquer porta, em qualquer tipo de filosofia. Não importam as dificuldades. O homem nunca fica de braços cruzados deixando ser devorado pela angústia. Por isso, quando o etíope soube que havia uma festa espiritual na cidade de Jerusalém, dirigiu-se para lá. Precisava de solução para suas inquietudes.

E você? Quais são as suas inquietudes? Há coisas que o incomodam? Você vive em busca de respostas para suas dúvidas e questionamentos? Você já se perguntou de onde você vem e para aonde vai? Qual é o seu futuro? O que lhe reserva o amanhã?

Talvez, você então consiga compreender o etíope. Ele também queria respostas para suas perguntas e por isso foi até Jerusalém. Continuando a leitura do texto percebemos que aquele homem foi à Jerusalém, mas não encontrou as respostas que procurava. Aquela igreja estava perdida e confusa em meio a tantos detalhes da religiosidade. Centímetro para cá, milímetro para lá, vírgula aqui, ponto ali, não pode isto, não pode aquilo... Ela se preocupava apenas com a aparência. Os detalhes do sacrifício do Cordeiro, da oferta e das cerimônias ocupavam tanto a atenção destas pessoas, que elas tinham perdido de vista a essência da vida: Cristo.

Esse homem angustiado, vazio, triste, desesperado, teve o trabalho de deixar Gaza, subir à Jerusalém para participar, ouvir, ver, tentar entender, mas infelizmente não encontrou nada e voltou para sua terra tão vazio quanto tinha ido.

Querido, Deus colocou em meus ombros a responsabilidade de mostrar-lhe a Palavra divina. Suplico a Ele que ao você acabar a leitura, não a faça sem as respostas que precisa.

Veja novamente o que diz este verso: "E o anjo do Senhor falou a Filipe, dizendo: Levanta-te e vai para a banda do sul, ao caminho que desce de Jerusalém para Gaza, que está deserta". (Atos 8:26)

Ah, meu amigo, isto é maravilhoso! Jesus sabe quem é você. Ele conhecia até o caminho por onde viajava o etíope. Ele conhece a história de sua vida, as inquietudes de seu coração e com certeza não o deixará sem respostas.

Lá no deserto, Deus levantou Filipe para ajudar o etíope a encontrar as respostas para sua vida e esse mesmo Deus o guiará até você achar as respostas que você necessita.

O texto bíblico continua relatando que Filipe, tomando a passagem que o etíope estava lendo, mostrou-lhe Jesus ao longo de toda a Escritura; mostrou-lhe em cada página, em cada capítulo, em cada versículo.

Amigo, Filipe agiu muito certo. Quero lhe dar um conselho: muito cuidado ao querer através da Bíblia levar pessoas a descobrirem unicamente doutrinas sem vida. Muito cuidado ao levar as pessoas a descobrirem unicamente medidas, roupa e comida. Por favor, tente levá-las a Jesus a partir de seus próprios questionamentos. Mostre-lhes Jesus em cada página da Bíblia, em cada doutrina da Bíblia, em cada princípio da Santa Lei de Deus. Banhe o ensinamento bíblico no sangue do Cordeiro. Molhe-o na misericórdia e na graça de Cristo. É Jesus quem conquista os corações. É Ele quem derruba os preconceitos, quem transforma vidas.

O eunuco voltava de Jerusalém triste, vazio, cheio de preconceitos, medos e temores. Mas no deserto se encontrou com Filipe quem lhe mostrou a Palavra de Deus e o levou até Jesus. Mostrou-lhe também a doutrina bíblica banhada no sangue do Cordeiro. E ali mesmo entregou sua vida a Cristo.

Sabe de onde eu tiro essa idéia? Da Bíblia. Ela diz que quando eles chegaram num lugar onde havia muita água, o Etíope, que já tinha recebido o estudo do batismo centralizado em Cristo, olhou para Filipe e disse: "Eis aqui água; que impede que eu seja batizado?" (Atos 8:36)

E o texto afirma que ambos desceram à água. Filipe e o eunuco. E Felipe o batizou.

Quero lhe fazer uma pergunta: Você já aceitou Jesus como seu Salvador? Se já, responda-me outra: Já foi batizado? Talvez dirá: "sim, quando ainda pequenino".

Querido, agora vou entrar num assunto delicado, mas quero discuti-lo com todo o respeito, amor e carinho que você merece. Toda nova verdade provoca medo. E talvez hoje, de alguma maneira, você se sinta assim. Mas, diante de uma nova verdade ou você cai de joelhos diante de Jesus e lhe diz: "Senhor, ajuda-me a despojar-me dos preconceitos e analisar esta verdade," ou então você fica na indiferença e ataca. Porém, sei que você é sincero e está lendo este folheto à procura de respostas. Por isso vou tentar não dar nenhuma explicação pessoal e sim deixar que você leia tudo na Palavra de Deus.

Você sabe quais são as características de um batismo verdadeiro?

Vamos ler o que está escrito na Bíblia: "Portanto ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho e do Espírito Santo". (S. Mateus 28:19)

Então, a primeira característica de um batismo bíblico, autêntico e verdadeiro é que a pessoa deve se tornar uma discípula antes de ser batizada.

Leia agora outro texto bíblico: "Quem crer e for batizado será salvo..." (Marcos 16:16)

"Quem crer e for batizado será salvo", é a segunda característica de um batismo autêntico, isto é, a pessoa tem que crer. Então me responda: Pode um nenenzinho de seis meses crer em algo?

Veja agora o que diz em Atos: "E, ouvindo eles isto, compungiram-se em seu coração, e perguntaram a Pedro e aos demais apóstolos: Que faremos, varões irmãos? E disse-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo, para perdão dos pecados; e recebereis o dom do Espírito Santo". (Atos 2:37 e 38)

Arrependei-vos e depois batizai-vos, é a terceira característica para que um batismo seja bíblico e verdadeiro.

E há ainda uma quarta característica. A Bíblia afirma que: "E mandou parar o carro, e desceram ambos à água, tanto Filipe como o eunuco, e o batizou". (Atos 8:38)

Quando Jesus foi batizado, a Bíblia diz: "E sendo Jesus batizado, saiu logo da água..." (Mateus 3:16)

Ou seja, o batismo em sua forma tem uma característica: tem que ser feito por imersão. A pessoa tem que mergulhar na água. Por quê? S. Paulo explica: "Ou não sabei que todos quanto fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que como Cristo ressuscitou dos mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida". (Romanos 6:3 e 4)

Somos batizados em sua morte para que como Ele ressuscitou assim nós também nos levantemos da água para andar numa vida nova. A forma não é apenas forma, existe aqui um simbolismo profundo que tem a ver com a morte e ressurreição de Jesus.

Então, o batismo para ser verdadeiro tem que ter três características na sua essência e uma na sua forma: Primeira, a pessoa tem que ter a capacidade de ser feita discípula. Segunda, tem que ter capacidade de crer. Terceira, tem que ter capacidade de arrepender-se. E finalmente, a quarta, a pessoa tem que ser batizada por imersão, isto é, mergulhar na água.

O batismo é um símbolo da morte e ressurreição de Jesus, e assim como Ele foi sepultado na terra, é preciso que o ser humano seja sepultado na água.

Talvez agora você esteja pensando: "o que acontece se o meu batismo não teve essas características"? Permita-me então fazer uma pequena ilustração. Tenho uma nota de cem dólares. Algumas vezes já me deram nota falsa e eu saí perdendo. Um dólar falso tem valor para mim enquanto eu não sei que é falso. No entanto, assim que eu descubro que é falso, já não posso mais usá-lo. Por isso aprendi as características de uma nota verdadeira. Quer saber se um dólar é falso ou verdadeiro? Faça o seguinte: esfregue a nota num papel branco. Se a tinta sair, ela é verdadeira. Se não sair, é falsa. Ou então passe o dedo. Se o papel é áspero, é verdadeira. Se é liso, é falsa.

Agora pense. Se você recebe uma nota e após verificar as características, elas não conferem. Que valor tem essa nota?

Talvez agora você tenha a resposta para a sua pergunta. Existe um só batismo bíblico, autêntico e verdadeiro. Esse é o batismo que você acaba de ver descrito na Bíblia.

Falo isto com amor e carinho porque talvez isto crie sofrimento em seu coração. Durante toda sua vida você foi sincero e acreditou que foi batizado e de repente, hoje, descobre que não foi. Isso pode até lhe machucar, mas por outro lado não posso esconder de você a maravilhosa verdade bíblica.

Você acredita em Jesus? Ele foi a resposta para suas inquietudes? Então me diga: deseja o grande passo do batismo? Quem sabe você ainda não está batizado porque considera desnecessário. Você me pergunta: "eu já acredito em Jesus, Ele me salvou, eu tenho fé na graça de Jesus, não basta?"

O que você acharia de um jovem que se aproxima de uma garota e diz a ela:

- Eu gosto de você, você é linda, maravilhosa, eu a amo e seria capaz de qualquer coisa por você.

A garota acredita, olha para ele sorrindo e diz:

- Então, vamos nos casar?

Aí ele dá um passo para trás e responde: - Não, casamento não. Eu a amo, faria tudo por você, mas casamento não.

Amigo, que tipo de amor é esse?

Na experiência espiritual, o batismo é como o casamento. Você encontra Jesus e se apaixona por Ele. Então reune a igreja, coloca flores e diante de todos, você confessa publicamente que O ama e que quer viver o resto de sua vida para Ele.

Há um lugar para você na família de Deus. O Senhor Jesus está convidando você a integrar-se ao povo de Deus e declarar publicamente o seu amor por Ele. Se você não foi batizado num batismo bíblico, hoje Deus abriu os seus olhos e você enxergou a verdade, então tem que ir e correr aos braços dEle e dizer: "Senhor, chegou a hora, te entrego minha vida. A partir de hoje quero pertencer à Tua igreja nesta Terra".



ORAÇÃO

Obrigado, querido Pai, porque és capaz de preencher o vazio do coração humano e dar sentido à nossa existência. Tire todas as dúvidas e temores do nosso coração e dá-nos sabedoria para entender a Tua Palavra, pois queremos seguir o caminho de verdade. Encha nossa vida de paz, felicidade e confiança no Teu grande amor. Em nome de Jesus, amém.


terça-feira, 30 de agosto de 2011

quinta-feira, 9 de junho de 2011

"A PLATICA SACOLINHA DE SUPERMERCADO"




Sacolas plásticas X meio ambiente

As sacolas plásticas ou saquinhos de supermercado são uma "praga" moderna que deve ser aos poucos abandonada por todos nós. Saiba mais sobre seus malefícios e como eliminá-la de sua vida.


A maioria das invenções estão diretamente relacionadas com nosso conforto e praticidade, porém muitas delas são colocadas no mercado sem nenhuma pesquisa mais profunda de seu impacto, principalmente ambiental. A regra é o lucro imediato. Este é o caso das sacolas plásticas ou "saquinhos de supermercado". Que nos últimos tempos ela virou uma "praga" ninguém pode negar. Uma praga digo no sentido de que qualquer coisa que compramos, até mesmo uma cartela com 4 comprimidos, é embalada nela.
Origem

Sua invenção data de 1862 e foi uma revolução para o comércio por sua praticidade e por ser barata. Apesar de antiga a invenção veio explodir no Brasil a partir da década de 80, contribuindo para a filosofia do "tudo descartável". Mas agora sabemos (e os Europeus já sabem há um bom tempo) que elas são um dos grandes vilões do meio ambiente e apenas agora nos demos conta disto, bem como várias outras coisas que antes utilizávamos sem nenhum peso na consciência.

Motivos de sobra para abandoná-la

Mas porque ele é assim tão prejudicial para o meio ambiente? Bem, em primeiro lugar o saquinho plástico é um derivado do petróleo, substância não renovável, feita de uma resina chamada polietileno de baixa densidade (PEBD) e sua degradação no ambiente pode levar séculos, ou seja, seu tataraneto pode no futuro se deparar com o saquinho que você jogou fora hoje. No Brasil aproximadamente 9,7% de todo o lixo é composto por saquinhos plásticos, além disso a produção do plástico é ambientalmente nociva. Para produzir uma toneada de plástico são necessários 1.140 kw/hora (esta energia daria para manter aproximadamente 7600 residências iluminadas com lâmpadas econômicas por 1 hora), sem contar a água utilizada no processo e os degetos resultantes.

Há um outro grande problema: a poluição dos mares por este tipo de lixo. Saquinhos plásticos no mar são confundidos por peixes e, principalmente, pelas tartarugas marinhas como águas vivas, um de seus alimentos. Assim ao ingerir o saquinhos as tartarugas morrem por obstrução do aparelho digestivo. Se você tiver oportunidade de um dia visitar o Projeto Tamar, verá que lá estão expostos vários cadáveres de tartarugas que morreram desta forma.

Os saquinhos também são uma das causas do entupimento da passagem de água em bueiros e córregos, contribuindo para as inundações e retenção de mais lixo. Quando incinerado libera toxinas perigosas para a saúde.

O que fazer então?

A grande idéia é aos poucos substituirmos as sacolas plásticas descartáveis, ou por sacolas realmente biodegradáveis (pesquisas estão sendo feitas no Brasil para a produção de plásticos a partir da cana de açúcar e milho) ou por sacolas não descartáveis. Lembra daquelas antigas sacolas de feira? Isto mesmo, elas aos poucos estão voltando e com força total. Nós aqui do Ser Melhor já temos a nossa!

Seguem algumas dicas de como começar a diminuir o uso das sacolas descartáveis:

Comece a levar uma sacola própria para fazer as compras, seja no supermercado, na venda, quitanda ou feira. Não importa que nela não caibam todas as suas compras, pelo menos uma parte delas vai para a sua casa sem utilizar o saquinhos;
As famosas "sacolas de feira" são uma grande dica, seja ela de plástico resistente, seja de pano;
Se a quantidade de compras seja muito grande, peça no supermercado caixas de papelão para transportar as compras. Algumas redes de supermercados já oferecem esta opção;
Caso seu supermercado utilize sacolas biodegradáveis, de preferência para estas;
Cuidado com as sacolas Oxibiodegradáveis. Apesar delas se "desfazerem" no ambiente, diferentemente de uma sacola biodegradável, que é consumida por microorganismos, a sacolas Oxidegradáveis se utilizam de componentes químicos nocivos para decompô-la, continuando a poluir o ambiente, apenas não serão visíveis aos nossos olhos (para mais detalhes consulte http://www.ambiente.sp.gov.br/artigos/270707%5Fengodo%5Fplastificado.htm);
De preferência pelos sacos de papel;
Verifique as datas de validade dos produtos. Você poderá estar levando um produto que irá para o lixo. Além do desperdício de dinheiro você terá utilizado um ou vários saquinhos a toa;
Repense suas compras. Será que tudo que você está comprando será utilizado ou boa parte irá estragar e ir para o lixo? Você precisa mesmo do que está comprando ou foi a propaganda que lhe disse para comprar? Quanto menos compras, menos saquinhos serão utilizados.
Movimentações em torno do tema

Na Europa os costumes já começam a mudar. Na Alemanha se você não levar sua própria sacola ao supermercado tem que pagar um preço salgado por cada saquinho que utiliza, além de outras medidas adotadas pelo governo. A Irlanda segue o mesmo caminho e na Inglaterra redes de supermercados já oferecem saquinhos totalmente biodegradáveis.

No estado de São Paulo, o governo e entidades já estão se movimentando para reduzir o número de sacolas plásticas, incentivando com campanhas de esclarecimento a população, visando utilizar suas próprias sacolas para fazer as compras.

Mas sei que é difícil desvenciliar-se de um costume, de algo tão prático quanto as sacolinhas plásticas, porém temos que começar algum dia. Que tal hoje!?



Referência:
Maurício Waldman Dan Schneider, Guia ecológico doméstico, Editora Contexto

Autor(a): Daniel Pereira

Formado em Física / Astrofísica pela Universidade de São Paulo. Fez cursos nas faculdades de Filosofia e Geologia na Universidade de São Paulo. Fez cursos na área de artes plásticas e história da arte no Centro Cultural São Paulo. Atualmente é empreendedor na área de tecnologia e web.

Contato: danielusp@bol.com.br




EU ACHEI MUITO BOA ESTA MATÉRIA POR ISSO TOMEI A LIBERDADE DE POSTAR EM MEU BLOG, E O MAIS INTERESSANTE É QUE ALGUNS SUPERMERCADOS QUE CONHEÇO USA SAQUINHOS DE PAPEL , SÓ QUE NA HORA DE PASSAR NO CAIXA COLOCA OS SAQUINHOS DE PAPEL NAS SACOLINHAS PLASTICAS, AI EU PERGUNTO !!!!RESOLVEU ALGUMA COISA? PELO CONTRARIO FICOU PIOR , POIS ALEM DE ESTAR USANDO AS SACOLINHAS ESTA TB ESPERDIÇANDO SAQUINHOS DE PAPEL.AS PESSOAS TEM QUE SE CONCIENTIZAR DO PERIGO !!!QUER VIVER EM UM MUNDO MELHOR ENTÃO PRESERVE-O.

sábado, 30 de abril de 2011

Jesus Revogou a Lei do Antigo Testamento? (mp3)

Uma leitura superficial de alguns versículos apresenta uma dificuldade, até dando a impressão de uma contradição nas Escrituras. Alguns religiosos aproveitam esta suposta contradição para negar claras afirmações sobre o anulamento da Lei dada aos israelitas no monte Sinai.

Em Mateus 5:17-18, Jesus disse: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas, não vim para revogar, vim para cumprir. Porque em verdade vos digo, até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra.” Alguns citam esta afirmação para tentar obrigar as pessoas de hoje a guardarem o sábado e outros mandamentos da Antiga Aliança.

Para compreender este comentário de Jesus, precisamos prestar atenção especial a três palavras que ele usou. A palavra revogar vem de uma palavra grega que significa derrubar, subverter ou destruir. Jesus não veio para subverter a Lei, ele veio para cumprir. A palavra traduzida cumprir significa completar, levar até o fim, realizar ou obedecer. Jesus não pretendia subverter a lei, ele pretendia cumpri-la, assim a levando até o seu determinado fim. A terceira palavra importante é a preposição até. Os céus e a terra poderiam passar, mas a lei não passaria até ser cumprida. Esta palavra (traduzida até, até que, ou enquanto) significa algo que chega até um certo ponto e termina. Deus falou para José ficar no Egito até que ele fosse avisado (Mateus 2:13). José não “conheceu” Maria “enquanto ela não deu à luz um filho” (Mateus 1:25). Na morte de Jesus, houve trevas até à hora nona (Lucas 23:44). A Lei não perdeu sua força até ser cumprida por Jesus.

O autor de Hebreus usou uma palavra diferente, embora traduzida em algumas Bíblias pela mesma palavra portuguesa, quando disse: “Portanto, por um lado, se revoga a anterior ordenança, por causa de sua fraqueza e inutilidade (pois a lei nunca aperfeiçoou coisa alguma), e, por outro lado, se introduz esperança superior, pela qual nos chegamos a Deus” (Hebreus 7:18-19). Revogar, neste trecho, significa anular, abolir, ou remover. No mesmo capítulo, ele falou da mudança (ou remoção) da lei (Hebreus 7:12).

Os cristãos não estão “subordinados” à Lei (Gálatas 3:24-25). Mesmo os cristãos judeus, que estavam sujeitos à lei, foram libertados dela (Romanos 7:6). O escrito da dívida foi removido inteiramente na cruz, pois Jesus cumpriu aquela Lei (Colossenses 2:14). Após a morte do Testador, a Nova Aliança tomou seu lugar (Hebreus 8:6-13; 9:15-17).

Jesus não subverteu a Lei do Antigo Testamento; ele cumpriu e removeu aquela e nos deu a Nova Aliança.

- por Dennis Allan

Leia mais sobre este assunto:
A Lei - "Até Que Viesse o Descendente"
Nos Dias Atuais as Pessoas Têm Que Guardar as Leis do Velho Testamento?
Libertados da Lei
A lei de Deus sempre foi a mesma para todas as pessoas?
Tragam Seus Dízimos e Recebam as Bênçãos de Deus: É Esta, Hoje em Dia, a Vontade de Deus?
Deveriam os Cristãos Guardar o Sábado Hoje em Dia?

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ACHEI ESTE TEXTO NA INTERNET E ACHEI INTERESSANTE ENTÃO PORQUE JESUS DIZ:

EM JOÃO 14:15 Se me amardes, guardareis os meus mandamentos. João 14:15

Quem não me ama não guarda as minhas palavras; ora, a palavra que ouvistes não é minha, mas do Pai que me enviou. JOÃO 14:24

segunda-feira, 28 de março de 2011

A PROFECIA DAS 70 SEMANAS




O CALENDÁRIO PROFÉTICO - A PROFECIA DAS 70 SEMANAS
(Daniel 9.24-27)
Os cristãos que procuram compreender as profecias que se encontram na Palavra de Deus, neste caso concreto, as que se encontram nos capítulos 8 e 9 do profeta Daniel, pois fazem parte do mesmo bloco, facilmente poderão esquecer o ensino fulcral, a razão de ser das Escrituras, ou seja, a primeira e a segunda vinda de Cristo, caso não sigam o grande conselho do próprio Senhor Jesus: - “Examinais as Escrituras porque vós cuidais ter nelas a vida eterna e são elas que de mim testificam” – João 5.39. Estas palavras aplicavam-se aos Seus contemporâneos, aqueles que construíram uma religião de pendor humano e com aparente base nas Escrituras. Hoje, a exemplo do passado, estas palavras são para nós. Na Palavra de Deus ecoa a mais sublime das verdades, articulada em 3 tempos: - Jesus virá – (este é o ensino de todo o Antigo Testamento) - Jesus veio – (é o testemunho de todo o Novo Testamento) - Jesus voltará – (é a gloriosa esperança encontrada em toda a Bíblia, dos Génesis ao Apocalipse).
Assim, na profecia de Daniel 9 está, por que não dizê-lo, a jóia da coroa das profecias do Antigo Testamento, pois aqui se encontra a primeira parte da profecia das 2300 tardes e manhãs – Daniel 8.13,14 – ou seja, a das 70 semanas. Nesta encontramos anunciado inerente ao Messias: o seu baptismo, o seu ministério, a sua morte e, finalmente, o Seu concerto com muitos. Com base no estudo desta profecia de capital importância para o povo de Deus, não só os Magos vieram do Oriente até à Palestina para celebrarem o nascimento do Rei Jesus e O adorarem – Mateus 2.1,2,11 – como também Simeão e Ana, no Templo – Lucas 2.25-38.
I- A inquietação do profeta
Desde já e em termos comparativos constatamos que o capítulo a examinar está directamente relacionado com o anterior – Dan. 8 -, por várias razões: 1- ambos mostram a trajectória do povo de Deus ao longo da História; 2- ambos revelam o ministério de Jesus na Terra e no Céu; 3- ambos revelam a razão de ser do atentado contra a Lei de Deus; 4- ambos apresentam o juízo nas suas diversas fases; 5- ambos apontam para a primeira e segunda vinda de Cristo; 6- ambos apontam para o estabelecimento final do Reino de Deus. Para que nos possamos situar no tempo, segundo os elementos cronológicos revelados logo no início deste capítulo, “ano primeiro de Dário”, encontramo-nos em 538 a. C. Assim, se compararmos estes dados com os do capítulo anterior – Daniel 8.1 – que nos situa no “ano terceiro de Belsazar” – isto quer dizer que estamos no ano 551 a.C., ou seja, 13 anos separam estes dois capítulos (551-538=13). Um tempo de espera para o profeta obter mais luz para compreender as questões que ficaram pendentes no cap. 8. Com este elemento em mente – a noção de tempo – convém recordar as palavras finais do capítulo anterior: - “acerca da visão, não havia quem a entendesse” – v. 27. Foi preciso aguardar todo este tempo – 13 anos - para que o profeta pudesse ter luz sobre a visão que ficara por compreender!
O que é que, desde já, o inquietava? No seu íntimo, o profeta, anelava pela restauração do templo derribado. Devido ao que lhe fora revelado – Daniel 8.14 – este foi levado a pensar, tal como lhe fora dito, que até à purificação do santuário deveria passar 2.300 anos! Assim sendo, a desolação da cidade amada, Jerusalém, seria demasiado longa. Sim, por aqui podemos perceber a razão de ser da angústia e perplexidade de Daniel. Mas, ao consultar os escritos do profeta Jeremias, as suas dúvidas desaparecem, visto que o exílio não ultrapassará 70 anos – cf. Jeremias 25.11,12; 29.10. Desde já, numa primeira fase, o profeta pôde “compreender” - Daniel 9.2 - o que há 13 anos atrás não compreendia! Na realidade, se tudo tinha começado em 605 a. C., ano em que Jerusalém foi conquistada por Nabocodonosor; agora, à data dos acontecimentos, o profeta está no ano 538 a.C., isto quer dizer que os 70 anos anunciados pela profecia de Jeremias estão prestes a terminar (605-70= 535), faltavam cerca de 3 anos! Mas, curiosamente, é esta descoberta que faz com que o profeta fique perplexo. Pois se por um lado, ele tinha compreendido a profecia de Jeremias, por outro, tinha dificuldade em conciliar esta mesma profecia com a visão das 2.300 tardes e manhã – Daniel 8.14 -, ou seja, seria possível que o templo teria de permanecer em ruínas durante 2.300 anos? Como conciliar os diferentes dados das profecias?
Como resolver a questão? Recorrendo ao quanto o profeta tinha dito na sua primeira oração há muitos anos atrás, no ano 603 a. C. - “no segundo ano do reinado de Nabocodonosor” – Daniel 2.1. É neste capítulo que encontramos esta oração e nela, ao agradecer as bênçãos recebidas o profeta dirige-se assim a Deus: - “Seja bendito o nome de Deus para todo o sempre, porque dele é a sabedoria e a força. Ele muda os tempos (…) os reis (…) dá sabedoria aos sábios e ciência aos entendidos. Ele revela o profundo e o escondido e conhece o que está em trevas e com ele mora a luz” – Daniel 2.20-22.
II- A oração do profeta
É confiante neste Deus que o profeta conhece que, agora, a exemplo do passado, irá expor o seu problema ao longo da oração que se encontra registada desde o v. 4 ao v. 19 – e que oração! Antes de mais, na sua essência, o que é, na verdade, a oração? O Espírito de Profecia dá-nos algumas definições que nos podem ajudar na sua definição e, consequentemente, numa melhor compreensão da mesma. Assim, a oração é: 1- “o abrir o coração a Deus como a um amigo. Não que seja necessário, a fim de tornar conhecido a Deus o que somos; mas sim para nos habilitar a recebê-Lo”; 2- “é a chave nas mãos da fé para abrir o celeiro do Céu, onde se acham armazenados os ilimitados recursos da Onipotência”; 3- “é a respiração da alma”. À luz de tais definições, o profeta irá, como sempre foi apanágio da sua pessoa, aplicá-las cada vez que orava. Assim, esta não foi uma súplica comum, mas uma oração sacrificial. O texto revela-nos que, para orar ao Senhor, o profeta jejuou e vestiu-se de saco (vestes rudimentares) e aspergiu-se com cinza – v. 3. Tal como um morto – pó e cinza – é o que, na verdade, o pobre ser humano é perante Deus.
As palavras introdutórias são: “Orei” e “confessei” – v. 4. Que teria ele para confessar? Não foi o seu pecado que fez com que o povo de Deus fosse para cativeiro, pois perante o Céu ele era “mui amado” – Daniel 9.23 – e, os seus inimigos nele não acharam “nenhum vício nem culpa” – Daniel 6.4. Assim, como um autêntico intercessor ele chama a si a transgressão de toda a nação: - “Pecámos e cometemos iniquidade (…) – v. 5; “não demos ouvidos aos teus servos, os profetas (…)” – v. 6; “a ti, ó Senhor pertence a justiça mas a nós a confusão de rosto (…)” – v. 7; “ao Senhor nosso Deus pertence a misericórdia e o perdão, pois nos revelámos contra ele” – v. 9; “e não obedecemos à voz do Senhor, nosso Deus” – v. 10; (…) por causa dos nossos pecados e por causa das iniquidades de nossos pais, tornou-se Jerusalém e o teu povo um opróbrio para todos os que estão em redor de nós” – v. 16; “agora, pois, ó Deus nosso, ouve a oração do teu servo (…) e sobre o teu santuário assolado faz resplandecer o teu rosto” – v. 17. Perante esta situação difícil, reclama as promessas de Deus, ao dizer: - “(…) guardas o concerto e a misericórdia para com os que te amam e guardam os teus mandamentos” – v. 4; Com estes pensamentos, o profeta implora para que Deus resplandeça o Seu rosto sobre o Seu santuário que, fora destruído há muitos anos atrás, mas que chegara o tempo de ser reconstruído, dizendo: - “ó Senhor, perdoa; ó Senhor, atende-nos e opera sem tardar; por amor de ti mesmo, ó Deus meu (…) – v. 19.
Na sua oração, Daniel cita a Bíblia, pois algumas das suas expressões são citações bíblicas, como por exemplo: - “faz resplandecer o teu rosto” – v. 17 - as encontramos em - Salmo 80.3,7,19 e Números 6.25; - “Pecámos e cometemos iniquidade (…) – v. 5 – as encontramos na oração de Salomão na dedicação do templo – I Reis 46-53. Ou ainda, quando se refere às causas do cativeiro, como sendo a desobediência de Israel: - na pessoa do filho do rei Ezequias, Manassés – Jeremias 15.4. Nesta preciosa oração podemos destacar algumas vertentes, que fazem desta oração algo de excepcional e de admirável, a saber:
1. Ele orou com muita intensidade
2. Ele repousou sobre a justiça de Deus e não sobre a sua própria justiça
3. Ele utilizou a Bíblia
4. Ele confessou os seus próprios pecados e os do grupo ao qual pertencia
5. Ele buscou a glória de Deus e do Seu santuário
6. Ele reclamou o cumprimento das promessas divinas
Quão intenso fervor contém a oração do profeta! De igual modo, este mesmo sentimento deveria avivar o coração de todos os filhos de Deus. Perante tais factos, ousamos perguntar: - e as nossas orações? São mera formalidade, por uma questão de hábito ou plenas de fervor? Acerca do vigor desta notável oração de Daniel, o Espírito de Profecia assim se expressa: - “Que eloquência na simplicidade da sua oração, e que fervor ela expressa! (…). O Céu se curvou para ouvir a fervente súplica do profeta”. Ou ainda: - “Se nós, como povo, orássemos como Daniel e lutássemos como ele lutou, humilhando o nosso coração perante Deus, haveríamos de presenciar tão notáveis respostas às nossas petições quanto as que foram dadas a Daniel”.426 As palavras que veicularam a oração ainda que sublimes, só por si mesmas nada podem fazer. É em Deus que está todo o poder e só Ele poderá tomar a decisão. Tudo, na verdade, depende de Deus. É no reconhecimento desta sublime verdade que leva o profeta a expressar no final da sua oração: - “ó Senhor, (…) opera sem tardar (…) – v. 19.
III- A resposta de Deus
a) Prelúdio
Recorde-se que no capítulo anterior – Daniel 8.16 – o anjo Gabriel recebe a ordem de explicar a Daniel a visão. Mas, à medida que os factos se sucediam, de repente, o profeta “caiu enfermo” – Daniel 8.27 – facto que interrompe a continuação da narrativa, para que pudesse ter sido especificado dois vectores da mesma visão, ou seja: 1- o quando; 2- o como – esta seria cumprida. Agora, ao fim de todos estes anos, Deus irá enviar, finalmente, a explicação da visão: - “estando eu, digo, ainda falando na oração, o varão Gabriel, que eu tinha visto na minha visão ao princípio, veio voando rapidamente e tocou-me à hora do sacrifício da tarde.” – v. 21; “e me instruiu e falou comigo e disse: Daniel, agora saí para fazer-te entender o sentido” – v. 22; “(…), toma pois, bem sentido na palavra e entende a visão (mar’eh)” – v. 23. (sublinhado nosso).
Quando o anjo Gabriel disse, no v. 23 “(…) entende a visão (mar’eh)”, ele não utilizou o termo visão (chazon) que se refere à visão como um todo, tal como acontece em Daniel 8.1,13;9.21. Em vez deste, ele utiliza (mar’eh), o qual é utilizado especificamente na visão dos 2.300 dias – ou seja, a única porção do texto do capítulo 8 que o profeta não consegue compreender. Anteriormente, o anjo disse ao profeta que a visão (mar’eh), dos 2.300 dias era “verdadeira” – Daniel 8.26 – mas que, apesar disso, o profeta não tinha entendido a visão (mar’eh) – v. 27, portanto a visa respeitante aos 2.300 dias. Agora, o profeta reconhece o mensageiro de Deus como sendo aquele que tinha visto na sua “visão ao princípio”, numa clara referência à visão relatada anteriormente – cap. 8.16. Assim, as palavras do anjo dirigidas ao profeta demonstram claramente o objectivo da sua presença ali – fazer com que Daniel compreenda a visão, não uma nova, mas a continuação da que fora anunciada anteriormente. Agora é a suprema ocasião para retomar o que ficara pendente ao logo destes anos, para assim ser revelado o – quando e o como – inerentes à grande preocupação do profeta – a purificação do santuário.
A resposta à oração de Daniel, assim como às suas interrogações acerca da visão dos 2.300 dias é, efectivamente, o anúncio do Messias vindouro, ao longo de toda a profecia das 70 semanas, as quais foram concedidas à nação judaica para o cumprimento da sua missão messiânica. Este longo período de tempo é dividido em três períodos:
1º- de 7 semanas (49 anos) – relativo à reconstrução de Jerusalém e à restauração do Estado judaico.
2º- de 62 semanas (434 anos) – inerente à missão deste Estado judaico e à preparação para a vinda do Messias.
3º- de 1 semana (sete anos) – os últimos sete anos da aliança entre Deus e o Seu povo.
Veremos, no detalhe, ao longo da exposição os factos inerentes a estas mesmas divisões desta extraordinária profecia. Na realidade, em função deste contexto, Flávio Josefo assim se expressou acerca de Daniel: - “o mais admirável que eu encontro neste grande profeta é o facto extraordinário, particular e quase incrível que ele tem sobre os outros profetas, é de ter sido, ao longo da sua vida, honrado por reis e povos e ter deixado, depois da sua morte, uma memória imortal; porque os livros que escreveu e que ainda hoje são lidos, dão-nos a conhecer que o próprio Deus lhe falou e que não somente predisse, tal como os outros profetas as coisas que deveriam de acontecer, mas ele marcou os tempos em que essas mesmas coisas ocorreriam”.
b) A explicação
V. 24: - “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo e sobre a tua santa cidade, para extinguir a transgressão (pesha); dar fim aos pecados (hatah); para expiar a iniquidade (awon); trazer a justiça eterna; selar a visão e a profecia; para ungir o Santo dos santos” – v. 24.
Já referimos a manifesta intenção de colocar esta profecia (das 70 semanas) na continuação da revelação anterior, ou seja, a dos 2.300 tardes e manhãs que, recorde-se, ficou por compreender. A relação entre ambas é, de certa forma, reforçada, desde logo, pela utilização de um termo na primeira frase da profecia, ou seja, “Setenta semanas estão determinadas (chathak)” – v. 24. Aqui é a primeira e única vez, nas Escrituras, em que esta palavra aparece. No entanto, na literatura extra bíblica aparece com o significado de: cortar, determinar, decretar. É, portanto, o contexto, que permite escolher o melhor significado para a palavra. Tendo em conta estes elementos, na realidade, a tradução em causa, que melhor corresponde ao contexto em presença, não é a palavra “determinadas”, mas sim, para uma melhor consonância com o todo, os significados: – cortar, separar. Assim, claramente se compreende que as 70 semanas anunciadas apontam para: 1- que sejam cortadas de outro período de duração diferente e superior; 2- que o período das 70 semanas e os 2.300 tardes e manhãs têm o mesmo ponto de partida. Dito isto, vejamos desde já o versículo 24. Este divide-se em três secções: 1- Relacionada com o povo - “Setenta semanas estão determinadas sobre o teu povo”. Esta situa-se no plano do homem e fala de expiação e de salvação; 2- Relacionada com a cidade santa, Jerusalém – “sobre a tua santa cidade”. Esta situa-se no espaço e na História, pois falará de construção e de destruição; 3- Contém seis proposições: – 1ª-“para extinguir a transgressão (pesha)”; 2ª- “dar fim aos pecados (hatah)”; 3ª- “para expiar a iniquidade (awon)”; 4ª- “trazer a justiça eterna”; 5ª- “selar a visão e a profecia”; 6ª- “para ungir o Santo dos santos” – as quais descrevem os resultados da vida de Cristo aqui na Terra. Passemos a analisar cada uma delas:
1ª)- “para extinguir a transgressão (pesha)” – a palavra empregue para - transgressão (pesha), contém a conotação de: revolta, rebelião contra Deus. No passado - Jerusalém tinha sido destruída e encontrava-se em ruínas. Daniel orou para que Deus perdoasse Judá, pois o povo, como nação, tinha-se revoltado: - contra o seu suserano temporal (Babilónia) – II Reis 24.1; contra Deus – Jeremias 14.20; contra os Seus profetas a eles enviados – II Crónicas 36.15,16.
No presente - é aplicável ao sacrifício de Jesus na cruz, Ele pôs fim à quebra de relacionamento entre Deus e a humanidade – Isaías 59.1-2 - e reabilitou-nos diante de Deus.
2ª)- “dar fim aos pecados (hatah)” – o termo, como já vimos, contém a noção de: falhar o objectivo – fazendo alusão às faltas, em geral. O anjo Gabriel anuncia, nestes termos, que o Messias resolveria as falhas da humanidade, pois tomaria sobre Si mesmo os seus pecados – Isaías 53.1-6,11; João 1.29 - e dar-lhes-ia fim.
3ª)- “para expiar a iniquidade (awon)” – este termo tem a conotação de: afastar-se do caminho. Na realidade, Jesus veio não só repor este “caminho”, pois Ele próprio disse ser este mesmo Caminho – João 14.6 – como também veio trazer, através do Seu sacrifício expiatório na cruz, a resolução do problema do pecado – II Coríntios 5.19-21.
4ª)- “trazer a justiça eterna” – devido à queda do ser humano, a humanidade afastou-se de Deus. O Messias, segundo Gabriel, traria da parte de Deus, uma justiça que seria eterna para todos os que dela se apropriassem, por meio da fé – Romanos 3.23,25.
5ª)- “selar a visão e a profecia” – o sentido de “selar” é mais o de: confirmar ou ratificar. O cabal cumprimento dos oráculos e das predições dos videntes e profetas associados à primeira vinda do Messias – Gálatas 4.4 -, dá-nos, de igual modo, a certeza de que as outras partes inerentes ao restante da profecia compreendida pelos 2.300 tardes e manhãs, também se cumprirão com a mesma exactidão.
6ª)- “para ungir o Santo dos santos” – vejamos esta expressão sob duas vertentes: 1- “para ungir” – os templos eram ungidos quando eram inaugurados, tendo em vista a ministério sacerdotal que nele iria ter lugar – cf. Êxodo 30.22-29; 40.9-15. Esta profecia, portanto, evoca a inauguração do ministério de Cristo no santuário celeste, logo após a Sua ascensão – cf. Hebreus 8.2; 9.21-24; 2- “Santo dos santos (qodesh qodashim)” - designa, no Antigo Testamento, uma parte do santuário israelita - Êxodo 26.33,34 – isto é, a mais sagrada das três divisões. Neste compartimento, o sumo-sacerdote entrava uma única vez no ano - no Dia das Expiações -, como já o referimos, para ali espargir sobre o Kapporet, ou seja, o Propiciatório, a tampa da Arca da Aliança, no interior da qual se encontrava as tábuas da Lei de Deus – Êxodo 40.20; Deuteronómio 10.1-5 -, o sangue de um animal imolado pelos pecados do povo. Desta forma se procedia à expiação – cf. Levítico 16.
- v. 25: - “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém, até ao Messias, o Príncipe, sete semanas e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos”. Passemos à sua análise:
a)- “Sabe e entende: desde a saída da ordem para restaurar e para edificar Jerusalém” – o acontecimento aqui mencionado é de capital importância, pois aponta para o início das 70 semanas. Na realidade, a reconstrução de Jerusalém teve lugar devido a um decreto emanado de um monarca persa. Encontramo-nos, para já, perante dois problemas, a saber: 1- de que decreto se trata; 2- qual o monarca que o autorizou.
Vejamos o primeiro ponto: Jerusalém foi reconstruída na sequência de três decretos promulgados por: Ciro, Dário Histapes e Artaxerxes Longuímano. O 1º decreto, emitido em 538 a. C. por Ciro – II Crónicas 36.22,23; Esdras Esdras 1-6 – permite, facilita o regresso do cativeiro e a reconstrução do templo; o 2º decreto, emitido em 520 a. C. por Dário I, não faz mais do que confirmar o decreto anterior – Esdras 6.6-12. O 3º decreto, emitido em 457 a. C. por Artaxerxes, no 7º ano do seu reinado – Esdras 7.1,7,8,12-26. Neste, não somente o templo é visado, como também a nomeação de juízes, magistrados para administrarem a cidade (Esdras 7.24,25). Este decreto dá aos judeus a sua existência política. Vejamos o segundo aspecto: - à luz do que pudemos ver, o decreto de Artaxerxes trata da reconstrução e restauração de Jerusalém e não simplesmente do templo. Segundo o relato de Esdras, Artaxerxes emitiu este decreto no 5º mês do 7º ano do seu reinado – Esdras 7.8. – isto é, no Outono do ano 457 a. C. Portanto, aqui temos a data, o ponto de partida, da profecia em causa – 457 a. C.. A partir desta data que marca o início deste período de tempo, já será possível datar os restantes acontecimentos descritos nas diferentes divisões desta profecia.
b)- “até ao Messias (Ungido), o Príncipe, sete semanas; e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos” – Vejamos alguns aspectos deste texto, do fim para o princípio.
1- A versão das Escrituras que usamos é a resultante da tradução massorética. Os copistas Massoretas, não reconhecendo o Messias prometido, pontuaram esta parte do texto - “sete semanas; e sessenta e duas semanas” - de acordo com o seu ponto de vista, colocando um ponto e vírgula (athnakh) no fim destas primeiras sete semanas, separando-as das seguintes sessenta e duas semanas. Assim sendo, os comentaristas ao seguirem este ponto de vista relacionam a primeira fatia de tempo (sete semanas), “com a aparição de um príncipe ungido - Ciro, - benfeitor e libertador dos judeus”, enquanto que “as sessenta e duas semanas seguintes estariam relacionadas com a reconstrução da cidade e do templo.” Mas por diversas razões técnicas tal não é possível. Assim, contrariamente ao que a tradução massorética deixa entender, os dois períodos deverão estar ligados constituindo uma única unidade, e não o contrário, apontando, desta forma, para o grande acontecimento incluído na mesma, ou seja, aparecimento de Jesus Cristo, o Messias.
2- Assim sendo, a tradução correcta do texto, não será a que contém o ponto e vírgula logo após a pequena frase:- “sete semanas” – em que o texto fica: - “sete semanas; e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos”, mas sim, esta que apresentamos a seguir, em consonância com o original: - “sete semanas, e sessenta e duas semanas; as ruas e as tranqueiras se reedificarão, mas em tempos angustiosos”.
Assim sendo, profeticamente, esta porção de tempo que levaria “até ao Messias”, segundo a profecia, conteria o primeiro e segundo período da profecia, ou seja: 1º período – de 7 semanas (49 anos) – relativo à reconstrução de Jerusalém e à restauração do Estado judaico. Aplicando o princípio - Dia/Ano (Números 14.34 e Ezequiel 4.6) – então, este corresponderá a 49 anos, (7 semanas x 7 dias)., o que nos leva ao ano 408 a. C., ou seja, (457 a. C – 49). O ambiente que esta parte do versículo descreve, ou seja, ao longo destes 49 anos, é confirmado pelos textos de Esdras e de Neemias, revelando que Jerusalém foi reconstruída em tempos muitos tumultuosos devido à constante oposição e intrigas dos inimigos do povo de Deus – Esdras 4; Neemias 4. 2º período - de 62 semanas (434 anos) – inerente à missão deste Estado judaico e à preparação deste para a vinda do Messias. Aplicando o mesmo princípio de contagem de conversão do tempo profético, esta porção de tempo corresponde a 434 anos (62 semanas x 7 dias), o que, juntamente com o total do período anterior – 49 anos – leva-nos ao ano em que, historicamente, falando, ocorreu o baptismo de Jesus, no ano 27,440 ou seja, 457 a. C. – (434 + 49).

Jesus é batizado e Ungido com
o Espírito Santo

3- “até ao Messias (Ungido), o Príncipe” – Segundo Lucas 3.1 João iniciou o seu ministério no “ano quinze do império de Tibério César”, o que leva os especialistas a concluir que estes dados apontam, efectivamente, para o ano 27 d. C., a unção de Cristo. Recorde-se que, o Antigo Testamento atesta que - os profetas, os sacerdotes e os reis - eram ungidos quando entravam em funções – Êxodo 30.30; I Samuel 9.16; I Reis 19.16. Tal como vimos, no ano 27 d. C., ocorreu o baptismo de Jesus e ali foi ungido pelo Espírito Santo – cf. Lucas 3.21,22 – para que, desta maneira Jesus inaugurasse o Seu ministério, o qual muitos seguiram tal como é atestado por Flávio Josefo: - “Neste tempo Jesus que era um homem sábio (…) as suas obras eram admiráveis. Ele ensinava todos os que tinham prazer em aprender a verdade e foi seguido não somente por judeus como também por gentios”. Atestando o cumprimento da profecia, logo após o Seu baptismo, Jesus foi para a província da Galileia para anunciar as boas novas do reino de Deus, dizendo: - “O tempo está cumprido” – Marcos 1.14,15. Que tempo era este? Nada mais do que o final das 69 semanas até ao Messias, preditas por Daniel.
- v. 26: - “E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias e não será mais; e o povo do príncipe, que há-de vir, destruirá a cidade e o santuário, e o seu fim será como uma inundação; e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações”.
1- “E depois das sessenta e duas semanas será tirado o Messias” - A violência inerente à morte do Messias é expressa pela expressão “será tirado, cortado”. O verbo aqui empregue – cortar (karat) - está, no contexto bíblico, ligado ao vocabulário da Aliança traduzido através dos sacrifícios – Génesis 15.7-18; Jeremias 34.13-18. Não seria uma morte natural mas provocada por alguém.
2- “e não será mais” – Esta afirmação deveria verificar-se, obviamente, a quando da morte do Messias, devido à rejeição da parte do Seu povo, onde, nas Escrituras podemos sentir certos ecos: a - no Antigo Testamento: Isaías 53.8; b- no Novo Testamento: - Mateus 26.56; Lucas 24.21; João 1.11.
3- “e o povo do príncipe, que há-de vir, destruirá a cidade e o santuário” - A menção deste príncipe é associada a alguém relacionado com o império romano, visto que este está relacionado com a destruição de Jerusalém pelas tropas romanas. Sabendo o que estava reservado para Jerusalém, revela o texto bíblico que Jesus chorou sobre ela dizendo: - “(…) porque dias virão sobre ti em que te cercarão (...) e não deixarão em ti pedra sobre pedra” – Lucas 19. 41.44. Ou ainda: - “Porque estes dias são de vingança, para se cumprir o que está escrito” – Lucas 21.22. Ou ainda a admoestação de Jesus, antevendo tempos difíceis para Jerusalém, ao ponto de ainda acrescentar: - “Mas ai das grávidas e das que amamentarem naqueles dias” – Mateus 24.19.
Eis o cenário previamente traçado. Na realidade, tudo o que estava escrito cumpriu-se meticulosamente. Ora vejamos:
a- “Comereis a carne dos vossos filhos e comereis a carne de vossas filhas” – Levítico 26.29.
b- “(…). Servirás aos teus inimigos que o Senhor enviará contra ti (…). E comerás o fruto do teu ventre, a carne de teus filhos e de tuas filhas (…). E quanto à mulher mais mimosa e delicada entre ti (…), e por causa de seus filhos que tiver; porque os comerá às escondidas pela falta de tudo, no cerco e no aperto com que o teu inimigo te apertará nas tuas portas” – Deuteronómio 28.48-57.
c- “As mãos das mulheres piedosas cozeram seus próprios filhos; serviram-lhes de alimento na destruição da filha do meu povo” – Lamentações 4.10. A este propósito, vejamos o que Flávio Josefo refere: - “(…) a sua fome fazia-os juntar, para se alimentarem, o que as mais imundas bestas espezinhariam. Comiam até o couro dos sapatos e das fivelas. Uma senhora, chamada Maria (…) assim que se viu reduzida à miséria, a fome a devorava (…). Agarrou no filho que ainda mamava, disse: - “Não será melhor que tu morras para que me sirvas de alimento? Após ter falado assim, ela matou o filho, cozeu-o e comeu um bocado e guardou o resto (…)” - “e o seu fim será como uma inundação e até ao fim haverá guerra; estão determinadas assolações” – Esta imagem ilustra claramente a força do inimigo sobre a sua presa. Na verdade, desde que as muralhas da cidade de Jerusalém foram tomadas, a força inimiga penetra nela como uma verdadeira “inundação”, tal como o refere as Escrituras: - Jeremias 46.7,8; 47.2.
- v. 27 – “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador”.
1- “E ele firmará um concerto com muitos por uma semana” – Eis-nos chegados à última divisão da profecia das 70 semanas, o 3º período - de 1 semana (sete anos) – fase, recorde-se, relacionada com os últimos sete anos da aliança entre Deus e o Seu povo.
De que concerto, aliança se firmará ao longo desta semana? O Messias deveria confirmar a aliança entre Deus e o Seu povo, a qual começou na data do Seu baptismo e deveria de continuar ao longo desta última semana restante mencionada neste versículo, ou seja, a que falta para que as 70 semanas se completem. Na verdade, quando lemos as primeiras páginas dos evangelhos vemos claramente a ligação de Jesus com o passado, a antiga aliança, não a abolindo mas, confirmando e amplificando-a no famoso Sermão da Montanha – Mateus 5.17-48.
Que houve ruptura, em Cristo, no Sermão da Montanha, entre o cristianismo e o judaísmo? Entre o Novo e o Antigo Testamento?446 Entre o Deus nos céus e Jesus na terra? Alguém dirá como resposta: - “(…), contrariamente ao que dizem a este respeito, a continuidade é maior no Sermão da Montanha”.
2- “e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares” – O contexto aqui invocado é o dos sacrifícios, de uma forma geral. Em causa está, sem dúvida alguma, o sistema sacrificial. À luz deste versículo, não desapareceram os sacrifícios mas, o que aconteceu foi que nenhum sacrifício ritual judaico ou de outra natureza, possui qualquer significado para a salvação após a morte de Cristo. Todas estas cerimónias sacrificais apontavam para o Cordeiro que haveria de vir – prefiguravam o supremo sacrifício consentido por Cristo – e por esta razão, o sistema sacrificial tornou-se caduco. E quando é que este facto ocorreu? Exactamente no momento previamente anunciado pela profecia – “na metade da semana” – ou seja, cronologicamente falando, no ano 31 d. C.Durante o ministério de Jesus, ao longo de três anos e meio, pregando, ensinando e curando Ele não fez mais, tal como dissemos, do que cumprir a aliança eterna. Sabia quanto tempo lhe restava em função do Seu programa. Muitas vezes e em diversos contextos dissera que “ainda não era a sua hora” – cf. João 2.4; 7.6. Mas, no que respeita ao final da Sua actividade, é expressivo, a este respeito, quando é dito: - “(…) e ninguém o prendeu, porque ainda não era chegada a sua hora” – João 8.20. Mas quando esse momento profético chegou, Jesus encarregou-se de lembrar aos que O vieram prender que: - “(…) esta é a vossa hora e o poder das trevas” – Lucas 22.53; João 12.27. Numa tradução mais literal, vejamos as palavras do apóstolo Paulo, acerca do momento da morte de Jesus: - “Estando nós ainda fracos, Cristo, no tempo marcado, foi morto pelos ímpios”, ou ainda “Com efeito, quando estávamos sem força, Cristo morreu pelos pecadores no tempo fixado por Deus” – Romanos 5.6.
Nada disto era estranho ou desconhecido para Jesus, pois Ele marcava o próprio tempo em que tudo deveria de ocorrer. Até mesmo no momento da sua estranha morte, pois ocorrera, inesperadamente, antes da calendarização humana e, devido a esta, repetimos, estranha ocorrência – “não lhe partiram as pernas” – João 19.32,33. Estranha, porquê? Por duas razões de peso: - 1ª – para que, tal como refere o evangelho, “se cumprisse a Escritura” - João 19.36. Na verdade, o evangelista associa Cristo ao quanto fora dito e escrito, no passado, acerca do Cordeiro Pascal “(…) nem dela quebrareis osso” – Êxodo 12.46; 2ª – a altura, o momento da Sua morte estava em consonância com o calendário divino, pois no preciso momento daquele momento trágico, Ele disse: - “Está consumado” – João 19.30. Nada foi deixado ao acaso, pois tudo aconteceu como estava programado – cf. Salmo 22.1,16,18; 69.20,21 etc.
Curiosamente, logo após, algo de extraordinário aconteceu no templo de Jerusalém, tal como é relatado pelas Escrituras: - “Eis que o véu do templo se rasgou em dois, de alto a baixo (…)” – Mateus 27.51. Qual o seu real significado? A este propósito podemos ver os seguintes comentários: - “Mão de homem nele não tocou. Este véu que separava o lugar santo do lugar santíssimo (onde estava a Arca do Concerto) e onde somente o sumo-sacerdote entrava uma vez por ano para oferecer o sacrifício, no dia da expiação, aspergindo sobre a Arca do Concerto, o Propiciatório (que era a tampa que cobria a Arca) o sangue do sacrifício – Levítico 16.12,15; Hebreus 9.7. Era a hora nona, isto é, 15 horas da tarde, exactamente a hora em que Jesus expirou. O sacerdote estava queimando o incenso odorífero no lugar santo, em frente ao véu, e o povo, mais atrás, naquele momento, adorando e adorando. Inesperadamente, rasga-se o véu diante dos seus olhos! Podemos imaginar o espanto que se apoderou da multidão ao contemplar, estarrecida, diante dos seus olhos, a Arca de Deus, que o povo não podia ver”. E ainda: - “Até então o santíssimo fora guardado impenetrável. Mas agora, achava-se exposto aos olhares de todos. O pesado véu de tapeçaria, feito de puro linho e belamente trabalhado em ouro, escarlate e púrpura, fora rasgado de alto a baixo. O lugar em que Jeová Se encontrava com o sumo-sacerdote, para comunicar a Sua glória (…) não mais era reconhecido pelo Senhor”.
E, tal como revela a profecia, “na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oferta de manjares”, ou seja, como já vimos, não só o Messias seria morto no meio desta semana, isto é, no ano 31 d. C., como também esta morte faria rasgar, sem qualquer mão humana, o pesado véu do templo, simbolizando este acontecimento, a substituição dos sacrifícios repetitivos oferecidos no templo por um sacrifício único, este oferecido uma vez por todas, o que é confirmado pelas Escrituras – “(…). Tira o primeiro, para estabelecer o segundo” – Hebreus 10.9. Portanto, este sacrifício proclamou a nulidade do sistema sacrificial judaico até então praticado. Agora restava a 2ª metade da última semana, ou seja, três anos e meio, para que se complete o ciclo das 70 semanas. Durante este tempo os discípulos pregaram com grande fervor esta pregação em Jerusalém e muitos a aceitaram – cf. Actos 6.7. No fim desta última semana profética, Estêvão foi convocado para comparecer no Sinédrio porque o que ensinava acerca de Jesus, como o Messias, incomodava a religião devidamente instalado e com grandes privilégios, pois “não podiam resistir à sabedoria e ao espírito com que falava” – Actos 6.10.
Este foi sentenciado, os seus algozes “expulsando-o da cidade o apedrejavam. (…)E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” – Actos 7.58-60. Estêvão foi o primeiro mártir cristão. Este trágico acontecimento é corresponde ao ano 34 d. C. Na contagem das 70 semanas a partir de 457 a. C., os últimos três anos e meio da septuagésima semana terminam, efectivamente, no ano 34 da nossa era. Portanto, a rejeição de Cristo pelos judeus, simbolizada pelo apedrejamento de Estêvão, fez com que a proclamação do evangelho se direccionasse para o mundo não judeu – O Israel de Deus – Gálatas 6.16; 2.9; Romanos 9.25.
3- “e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador” - O livro de Daniel refere três vezes as expressões - “abominação da desolação” – Daniel 9.27; 11.31; 1.11. Acerca deste tema -“abominação da desolação” - os comentaristas, como vimos desde o início deste comentário a Daniel, consideram-no já cumprido na pessoa do rei Antíoco IV Epifânio. Assim, ao comentarem esta citação do profeta Daniel feita pelo Senhor Jesus – Mateus 24.15 - dizem que o Mestre - “refere-se com toda a certeza à estátua do Zeus Olimpo que Antíoco IV Epifânio mandou colocar no Templo de Jerusalém – cf. II Macabeus 6.29” - ou ainda “(…) certamente o autor do livro de Daniel se refere à devastação realizada por Antíoco IV Epifânio, no tempo dos Macabeus”. Note a forma dúbia como se expressam! Como já vimos, este rei - Antíoco IV Epifânio – nada tem que ver com a profecia de Daniel.
Abramos aqui um parêntesis: - Tal como o referimos, Jesus, no Seu grande discurso escatológico, dá a interpretação deste texto de Daniel - Daniel 9.27. Vejamos em que termos o Mestre responde a uma pergunta sobre a magnificência do templo de Jerusalém e acerca dos sinais precursores da Sua vinda:
1- “Vês estes grandes edifícios? Não ficará pedra sobre pedra que não seja derribada. (…). Ora, quando virdes a abominação do assolamento, que foi predito, estar onde não deve estar (…), então os que estiverem na Judeia fujam para os montes” – Marcos 13.2,9
2- “Aproximaram-se dele os seus discípulos para lhe mostrarem a estrutura do templo. Jesus, porém, lhes disse: Não vedes tudo isto? Em verdade vos digo que não ficará aqui pedra sobre pedra que não seja derribada. (…) e que sinal haverá da tua vinda (…). Quando, pois, virdes que a abominação da desolação de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo (…). Então, os que estiverem na Judeia fujam para os montes” - Mateus 24.1-3,15,16.
3- “E dizendo alguns a respeito do templo, que estava ornado de Formosas pedras e dádivas, disse: Quanto a estas coisas que vedes, dias virão em que se não deixará pedra sobre pedra, que não seja derribada. (…). Mas quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação” – Lucas 21.5,6,20.
Jesus não disse ou deu a entender que os acontecimentos dos quais falava se referiam ao passado e ao futuro, em relação àquele preciso momento, tal como pretendem os comentadores, recorde-se, ao dizerem que a - “abominação da desolação” – tem que ver, unicamente, com a colocação, no templo de Jerusalém, da “estátua do Zeus Olimpo” por Antíoco IV Epifânio, cerca do ano 175 a. C.! Aquelas palavras apontavam para acontecimentos ainda no futuro – a destruição do templo pelos Romanos, no ano 70 d. C.456 Mas, se no momento em que Cristo fala e tendo estas palavras sido cumpridas no tempo de Antíoco IV Epifânio (175 a. C. -163 a. C.), será que a causa da abominação, ou seja, a tal estátua, ainda existiria naquele lugar a profaná-lo? Que sentido faria Jesus, referir-se a ela, dizendo: - “Quando, pois, virdes que a abominação da desolação” – Mateus 24,15 – se a causa da tal abominação, na época, já não existia, ou seja – a estátua?
Pois para estar em consonância com o que os comentaristas pretendem que tenha ocorrido, Jesus deveria ter falado com verbos conjugados no passado ou no presente, ou seja: - “o que vê a abominação da desolação de que falou o profeta Daniel, está no lugar santo, (a tal estátua), então (…)”! Mas, contrariamente ao que afirmar, Jesus emprega os tempos verbais no futuro, e não no passado ou presente! Fechando o parêntesis. No entanto, se aplicarmos a advertência de Jesus à futura invasão e destruição do templo pelo poderio militar romano, então tudo se clarifica.

IV- A profecia integral
Já referimos até aqui a prodigiosa exactidão desta primeira fatia da profecia maior (70 semanas = 490 anos), previamente anunciada pelo profeta no capítulo anterior – Daniel 8.13,14 - referente às 2.300 tardes e manhãs. Com todos os elementos vistos até aqui podemos construir toda a profecia, a saber: 1- O ponto de partida da profecia maior, incluída na qual está a das 70 semanas é, como vimos, o ano 457 a. C.; 2- Sabemos também que este período de 490 anos (70 semanas) terminou no ano 34 d. C.; 3- Se subtrairmos os 490 anos ao período profético mais longo, ou seja, 2.300 anos, restarão 1.810 anos; 4- Agora para que possamos descobrir quando termina o período mais longo é muito fácil, pois basta acrescentar 1.810 anos ao ano 34, ano em que terminou a profecia menor (as 70 semanas) e assim chegaremos ao ano final da profecia maior (2.300 tardes e manhãs), ou seja, ao ano de 1844 da nossa era.
Na verdade, qual a importância desta data? Recorde-se o que revelou o profeta Daniel, ao dizer: - “Até duas mil e trezentas tardes e manhãs, o santuário será purificado” – Daniel 8.14. Neste tempo, como vimos anteriormente, o nosso grande Sumo-sacerdote, o “Messias, o Príncipe”, iniciou a Sua obra final de intercessão, na qualidade de nosso único Mediador – I Timóteo 2.5. Chegámos ao final do grande período previamente anunciado – o das 2.300 tardes e manhãs – ou seja, o ano em que o “santuário será purificado.” – Daniel 8.14 – o qual ocorreria no ano de 1844. Em linguagem simbólica, nesta data, Cristo inicia o Seu ministério no Lugar Santíssimo, no céu. Resumiremos as diferentes fases do julgamento:
1- 1ª fase do juízo (julgamento antes da vinda de Jesus) – o Filho do Homem vem ao Ancião de Dias – Daniel 7.9-14, 26,27. O santuário é purificado – Daniel 8.14 – e tem lugar a abertura dos livros – investigação – Daniel 7.10 – para averiguação de quem merece ou não constar no livro da vida – Apocalipse 20.12.
2- A vinda de Cristo marcará a 2ª fase do juízo (no céu) - quando Jesus vier, sentado no trono da Sua glória, devido ao veredicto do julgamento que ocorreu previamente, então separará os que merecem e os que não merecem estar com Ele para todo o sempre – cf. Mateus 13.30; 26.31-43. Haverá a ressurreição dos justos e ida para o céu – I Tessalonicenses 4.15-17. Aqui, ao longo de mil anos, os justos assistirão, na qualidade de membros do júri, julgarão todos os que rejeitaram a Graça divina, seres humanos e anjos caídos – I Coríntios 6.2,3; Judas 6,15; Apocalipse 20.3-7.
3- A 3ª fase do juízo (após os mil anos) – dá-se a execução da sentença. Será o acto final do grande drama universal – Apocalipse 20.11-15
Assim, como nota final, recordaremos o conhecido o papel que William Miller (Guilherme Miller) teve em relação à data de 1843 / 1844, no que respeita à significação do que fora predito “Miller e os seus companheiros proclamaram que o período profético mais longo e o último apresentado na Bíblia estava a ponto de terminar, que o juízo estava próximo e que deveria ser inaugurado o reino eterno. (…). Explicando Daniel 8.14 - - Miller adoptou a opinião geralmente mantida de que a Terra é o santuário, crendo que a purificação deste representava a purificação da Terra pelo fogo, na vinda do Senhor. (…). O seu erro resultou de aceitar a opinião popular quanto ao que constitui o santuário”. Portanto, o erro não esteve directamente relacionado com os cálculos, mas sim com a troca do Santuário Celeste pela Terra, pois a purificação deveria de ser, tal como a profecia apontava, no santuário e não na Terra, isto é, o momento da gloriosa vinda de Jesus!
Digamos, desde já que de modo algum, William Miller foi pioneiro acerca da datação da profecia das 2.300 tardes e manhãs. A este propósito – marcação desta data - convém recordar que já em 1834, o distinto jurista mexicano, Dr. José Maria Gutierrez de Rozas (1769-1848), católico romano, publicou uma obra, na qual considerava que o fim do período das 2.300 tardes e manhãs, na qual estava incluída a profecia das 70 semanas, ocorreria entre 1843, 1844 ou 1847. Se compararmos as datas das diferentes publicação acerca deste assunto, vemos que “quase todos (os autores) publicaram o seu ponto de vista antes do primeiro livro de William Miller, que apareceu em 1836”; portanto, dois anos antes de William Miller!
Assim, para uma melhor compreensão de como a profecia das 2.300 tardes e manhãs se estende ao longo do tempo, esquematicamente a apresentamos:
Como pudemos ver, contrariamente ao afirmado por algumas escolas de interpretação profética tendentes a “mudar os tempos” proféticos, a parte final da profecia das 70 semanas fala, do concerto que Cristo “firmará com muitos por uma semana” e não que nela possamos ver qualquer referência a um qualquer Anticristo ou a um hipotético período de tribulação de 7 anos, como este sistema de interpretação quer, supostamente, ensinar. O que se tenta fazer, isso sim, é deslocar anular Jesus desta profecia que O identifica como o Messias – o Salvador do mundo.
No fundo, é mais uma forma astuta para deslocar Cristo – o Salvador - do centro das Escrituras. Aqueles que advogam estas teorias são impulsionados para levar a cabo o desejo maléfico de um poder maior, aquele que a Palavra de Deus conhece sob o nome de: - “o grande dragão, a antiga serpente, chamada o Diabo, e Satanás (…)” – Apoc. 12.9.

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A todas as mulheres que visitarem este blog, Deus a abençoe sempre!

Como Ester, no harém de Assuero, você é uma das dez prediletas do Rei.E não é simples encontrar 10 mulheres como você.A sua beleza não está somente nos cabelos ou nos acessórios que usa.Vem de dentro e exala o perfume do Espirito Santo, por onde passa.Bem aventurado o homem que encontrou uma mulher assim.O que dispensou, anda perdido até hoje como se tivesse embriagado por bebida forte.Mas assim como Rute, vc será amada por um homem de Deus que entregará tudo que tem para te ter.Como mulher eleita, envie esta mensagem para 10 amigas e p/ mim se achar que mereço.Se não enviar, não vai acontecer nada.Vc só perderá a oportunidade de fazer alguém se sentir tão bem como vc está se sentindo agora.Pois a Palavra do Senhor é Luz para o nosso caminho.Se por acaso esta mensagem chegar a você duas vezes, saberá que recebeu a porção dobrada!Semana de vitórias e muita experiência com Deus.

VC É BENÇÃO EM NOSSAS VIDAS

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