terça-feira, 30 de junho de 2009

PROCURANDO UM PASTOR-Celso Nascimento

CERTA IGREJA PRECISAVA DE UM PASTOR. UM DE SEUS PRESBÍTEROS ESCREVEU UMA CARTA, E COMO SE TIVESSE RECEBIDO DE UM CANDIDATO,LEU A PERANTE O CONSELHO DA IGREJA: "SENHORES,SABENDO QUE O PÚLPITO DE SUA IGREJA ESTÁ VAGO,GOSTARIA DE CANDIDATAR-ME AO CARGO.TENHO MUITAS QUALIFICAÇOES QUE, PENSO,IRÃO APRECIAR.TENHO SIDO ABENÇOADO COM O PODER NA PREGAÇÃO E TENHO TIDO BASTANTE SUCESSO COMO ESCRITOR.ALGUNS DIZEM Q SOU BOM ADMINISTRADOR,OUTRAS,CONTUDO,TEM ALGO CONTRA.TENHO MAIS DE CINQUENTA ANOS DE IDADE.NUNCA FIQUEI NO MESMO LUGAR. TIVE QUE DEIXARUMA CIDADE PORQ A OBRA CAUSOU TUMULTO E DISTURBIOS.TENHO QUE ADMITIR QUE ESTIVE NA CADEIA POR 3 OU 4 VEZES,MAS NÃO POR MAS AÇÕES.MINHA SAUDE NÃO É MUITO BOA,EMBORA EU CONSIGA TRABALHAR MUITO.TENHO EXERCIDO MINHA "PROFISSÃO" PARA PAGAR AS DESPESAS.AS IGREJAS QUE TENHO PREGADO SÃO PEQUENAS, APESAR DE LOCALIZADAS EM CIDADES GRANDES.nÃO TENHO TIDO COMUNHÃO COM OS LIDERES RELIGIOSOS DAS DIVERSAS CIDADES ONDE TENHO PREGADO.PARA FALAR A VERDADE ALGUNS DELES ME LEVARAM AS BARRAS DO TRIBUNAL E ATACARAM-ME FÍSICA E VIOLENTAMENTE.NÃO SOU BOM PARA MANTER ARQUIVOS DE REGISTROS. MUITOS SABEM Q EU ESQUECI A QUEM BATIZEI. TODAVIA SE OS SENHORES QUISER-ME ACEITAR-ME,ESFORÇAR-ME-EI AO MÁXIMO,MESMO Q SEJA OBRIGADO A TRABALHAR PARA CUSTEAR O MEU SUSTENTO".
DEPOIS DE LER A CARTA DIANTE DO CONSELHO,O PREBÍTERO PERGUNTOU AOS OFICIAIS SE ESTAVAM INTERESSADOS NESSE CANDIDATO.REPLICARAM QUE JAMAIS SERVIRIAM PARA AQUELA IGREJA.NÃO QUERIAM UM HOMEM INFERMO,CONTENCIOSO,TURBULENTO,EX-PRESIDIARIO,E,AINDA,DISSERAM QUE SUA APRESENTAÇÃO ERA UM INSULTO PARA A IGREJA.DEPOIS PERGUNTARAM QUAL O NOME DO CANDIDATO, E A RESPOSTA FOI : APOSTOLO PAULO!!!

segunda-feira, 29 de junho de 2009



ORIGEM DA FOGUEIRA

Origem da fogueira

Grandes fogueiras são tradição do São João brasileiro e europeu
Balão de São João em Portugal, cidade do PortoDe origem européia, as fogueiras juninas fazem parte da antiga tradição pagã de celebrar o solstício de verão. Assim como a cristianização da árvore pagã "sempre verde" em árvore de natal, a fogueira do dia de "Midsummer" (24 de Junho) tornou-se, pouco a pouco na Idade Média, um atributo da festa de São João Batista, o santo celebrado nesse mesmo dia. Ainda hoje, a fogueira de São João é o traço comum que une todas as festas de São João européias (da Estônia a Portugal, da Finlândia à França). Estas celebrações estão ligadas às fogueiras da Páscoa e às fogueiras de Natal.

Uma lenda católica cristianizando a fogueira pagã estival afirma que o antigo costume de acender fogueiras no começo do verão europeu tinha suas raízes em um acordo feito pelas primas Maria e Isabel. Para avisar Maria sobre o nascimento de São João Batista e assim ter seu auxílio após o parto, Isabel teria de acender uma fogueira sobre um monte.


O uso de balões
O uso de balões e fogos de artifício durante São João no Brasil está relacionado com o tradicional uso da fogueira junina e seus efeitos visuais. Este costume foi trazido pelos portugueses para o nosso país e ele se mantém em ambos lados do Atlântico, sendo que é na cidade do Porto, Portugal onde mais se evidência. Fogos de artifício manuseados por pessoas privadas e espetáculos pirotécnicos organizados por associações ou municipalidades tornaram-se uma parte essencial da festa no Nordeste, em outras partes do Brasil e em Portugal. Os fogos de artifício, segundo a tradição popular, servem para despertar São João Batista. Em Portugal, pequenos papeis sao atados no balão com desejos e pedidos escritos neles.

Os balões, no entanto, constituem atualmente uma prática proibida por lei devido ao risco de incêndio. Os balões serviam para avisar que a festa iria começar; eram soltos de cinco a sete balões para se identificar o início da festança.

Durante todo o mês de junho é comum, principalmente entre as crianças, soltar bombas. Algumas delas são:

Traque
Chilene
Cordão
capeção-de-negro
Cartucho
Treme-Terra
Rojão
Buscapé
Cobrinha
Espadas-de-fogo

O mastro de São João
O mastro de São João, conhecido em Portugal também como o mastro dos Santos Populares, é erguido durante a festa junina para celebrar os três santos ligados a essa festa. No Brasil, no topo de cada mastro são amarradas em geral três bandeirinhas simbolizando os santos. Tendo hoje em dia uma significação cristã bastante enraizada e sendo, entre os costumes de São João, um dos mais marcadamente católico, o levantamento do mastro tem sua origem, no entanto, no costume pagão de levantar o "mastro de maio", ou a árvore de maio, costume ainda hoje vivo em algumas partes da Europa.

Além de sua cristianização profunda em Portugal e no Brasil, é interessante notar que o levantamento do mastro de maio em Portugal é também erguido em junho e a celebrar as festas desse mês (o mesmo fenômeno também ocorrendo na Suécia, onde o mastro de maio, "majstången", de origem primaveril, passou a ser erguido durante as festas estivais de junho, "Midsommarafton"). O fato de suspender milhos e laranjas ao mastro de São João parece ser um vestígio de práticas pagãs similares em torno do mastro de maio. Em Lóriga a tradição do Cambeiro é celebrada em Janeiro. Hoje em dia, um rico simbolismo católico popular está ligado aos procedimentos envolvendo o levantamento do mastro e os seus enfeites.


A Quadrilha
A quadrilha brasileira tem o seu nome de uma dança de salão francesa para quatro pares, a "quadrille", em voga na França entre o início do século XIX e a Primeira Guerra Mundial. A "quadrille" francesa, por sua parte, já era um desenvolvimento da "contredanse", popular nos meios aristocráticos franceses do século XVIII. A "contredanse" se desenvolveu a partir de uma dança inglesa de origem campesina , surgida provavelmente por volta do século XIII, e que se popularizara em toda a Europa na primeira metade do século XVIII.


Quadrilha Junina da Festa do São Pedro de Belém (Paraíba)A "quadrille" veio para o Brasil seguindo o interesse da classe média e das elites portuguesas e brasileiras do século XIX por tudo que fosse a última moda de Paris (dos discursos republicanos de Gambetta e Jules Ferry, passando pelas poesias de Victor Hugo e Théophile Gautier até a criação de uma academia de letras, dos belos cabelos cacheados de Sarah Bernhardt até ao uso do cavanhaque).

Ao longo do século XIX, a quadrilha se popularizou no Brasil e se fundiu com danças brasileiras pré-existentes e teve subsequentes evoluções (entre elas o aumento do número de pares e o abandono de passos e ritmos franceses). Ainda que inicialmente adotada pela elite urbana brasileira, esta é uma dança que teve o seu maior florescimento no Brasil rural (daí o vestuário campesino), e se tornou uma dança própria dos festejos juninos, principalmente no Nordeste. A partir de então, a quadrilha, nunca deixando de ser um fenômeno popular e rural, também recebeu a influência do movimento nacionalista e da sistematização dos costumes nacionais pelos estudos folclóricos.

O nacionalismo folclórico marcou as ciências sociais no Brasil como na Europa entre os começos do Romantismo e a Segunda Guerra Mundial. A quadrilha, como outras danças brasileiras tais que o pastoril, foi sistematizada e divulgada por associações municipais, igrejas e clubes de bairros, sendo também defendida por professores e praticada por alunos em colégios e escolas, na zona rural ou urbana, como sendo uma expressão da cultura cabocla e da república brasileira. Esse folclorismo acadêmico e ufano explica duma certa maneira o aspecto matuto rígido e artificial da quadrilha.

No entanto, hoje em dia, essa artificialidade rural é vista pelos foliões como uma atitude lúdica, teatral e festiva, mais do que como a expressão de um ideal folclórico, nacionalista ou acadêmico qualquer. Seja como for, é correto afirmar que a quadrilha deve a sua sobrevivência urbana na segunda metade do século XX e o grande sucesso popular atual aos cuidados meticulosos de associações e clubes juninos da classe média e ao trabalho educativo de conservação e prática feito pelos estabelecimentos do ensino primário e secundário, mais do que à prática campesina real, ainda que vivaz, porém quase sempre desprezada pela cultura citadina.

Desde do século XIX e em contato com diferentes danças do país mais antigas, a quadrilha sofreu influências regionais, daí surgindo muitas variantes:

"Quadrilha Caipira" (São Paulo)
"Saruê", corruptela do termo francês "soirée", (Brasil Central)
"Baile Sifilítico" (Bahia)
"Mana-Chica" (Rio de Janeiro)
"Quadrilha" (Sergipe)
"Quadrilha Matuta"
Hoje em dia, entre os instrumentos musicais que normalmente podem acompanhar a quadrilha encontram-se o acordeão (acordeom), pandeiro, zabumba, violão, triângulo e o cavaquinho. Não existe uma música específica que seja própria a todas as regiões. A música é aquela comum aos bailes de roça, em compasso binário ou de marchinha, que favorece o cadenciamento das marcações.

Em geral, para a prática da dança é importante a presença de um mestre "marcante" ou "marcador", pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores devem desenvolver. Termos de origem francesa são ainda utilizados por alguns mestres para cadenciar a dança.

Os participantes da quadrilha, vestidos de matuto ou à caipira, como se diz fora do nordeste(indumentária que se convencionou pelo folclorismo como sendo a das comunidades caboclas), executam diversas evoluções em pares de número variável. Em geral o par que abre o grupo é um "noivo" e uma "noiva", já que a quadrilha pode encenar um casamento fictício. Esse ritual matrimonial da quadrilha liga-a às festas de São João européias que também celebram aspirações ou uniões matrimoniais. Esse aspecto matrimonial juntamente com a fogueira junina constituem os dois elementos mais presentes nas diferentes festas de São João da Europa.


Outras danças e canções
No Nordeste brasileiro, o forró assim como ritmos aparentados tais que o baião,o xote,o reizado,o samba-de-coco e as cantigas são danças e canções típicas das festas juninas.e algumas vezes musicas antigas de autores famosos.


Costumes populares

Festa junina caipira.As festas juninas brasileiras podem ser divididas em dois tipos distintos: as festas da Região Nordeste e as festas do Brasil caipira, ou seja, nos estados de São Paulo, Paraná (norte), Minas Gerais (sobretudo na parte sul) e Goiás.

No Nordeste brasileiro se comemora, com pequenas ou grandes festas que reúnem toda a comunidade e muitos turistas, com fartura de comida, quadrilhas, casamento matuto e muito forró. É comum os partcipantes das festas se vestirem de matuto, os homens com camisa quadriculada, calça remendada com panos coloridos, e chapéu de palha, e as mulheres com vestido colorido de xita e chapéu de palha.

No interior de São Paulo ainda se mantêm a tradição da realização de quermesses e danças de quadrilha em torno de fogueiras.

Em Portugal há arraiais com foguetes, assam-se sardinhas e oferecem-se manjericos, as marchas populares desfilam pelas ruas e avenidas, dão-se com martelinhos de plastico e alho porro nas cabeças das pessoas principalmente nas crianças e quando os rapazes se querem meter com as raparigas solteiras.


Simpatias, sortes e adivinhas para Santo Antônio
O relacionamento entre os devotos e os santos juninos, principalmente Santo Antônio e São João, é quase familiar: cheio de intimidades, chega a ser, por vezes, irreverente, debochado e quase obsceno. Esse caráter fica bastante evidente quando se entra em contato com as simpatias, sortes, adivinhas e acalantos feitos a esses santos:

Confessei-me a Santo Antônio,
confessei que estava amando.
Ele deu-me por penitência
que fosse continuando.
Os objetos utilizados nas simpatias e adivinhações devem ser virgens, ou seja, estar sendo usados pela primeira vez, senão… nada de a simpatia funcionar! A seguir, algumas simpatias feitas para Santo Antônio:

Moças solteiras, desejosas de se casar, em várias regiões do Brasil, colocam um figurino do santo de cabeça para baixo atrás da porta ou dentro do poço ou enterram-no até o pescoço. Fazem o pedido e, enquanto não são atendidas, lá fica a imagem de cabeça para baixo. E elas pedem:

Meu Santo Antônio
Para arrumar namorado ou marido, basta amarrar uma fita vermelha e outra branca no braço da imagem de Santo Antônio, fazendo a ele o pedido. Rezar um Pai-Nosso e uma Salve-Rainha. Pendurar a imagem de cabeça para baixo sob a cama. Ela só deve ser desvirada quando a pessoa alcançar o pedido.

No dia 13, é comum ir à igreja para receber o "pãozinho de Santo Antônio", que é dado gratuitamente pelos frades. Em troca, os fiéis costumam deixar ofertas. O pão, que é bento, deve ser deixado junto aos demais mantimentos para que estes não faltem jamais.

Em Lisboa, é tradicional a cerimónia de casamento múltiplo do dia de Santo António, em que chegam a casar-se 200-300 casais ao mesmo tempo.


Festas juninas por país

Portugal

O São João do Porto, em Portugal.
O São João do Porto, em Portugal.
Festa junina na cidade de Campina Grande, Paraíba.
Festa Junina em Rio Branco, Acre.Em Portugal, estas festividades, genericamente conhecidas pelo nome de Festas dos santos populares, correspondem a diferentes feriados municipais: São Gonçalo em Amarante; Santo António em Aljustrel, Amares, Cascais, Estarreja, Ferreira do Zêzere, Lisboa, Proença-a-Nova, Reguengos de Monsaraz, Vale de Cambra, Vila Nova da Barquinha, Vila Nova de Famalicão, Vila Real e Vila Verde; São João em Aguiar da Beira, Alcochete, Almada, Almodôvar, Alcácer do Sal, Angra do Heroísmo, Armamar, Arronches, Braga, Calheta, Castelo de Paiva, Castro Marim, Cinfães, Figueira da Foz, Figueiró dos Vinhos, Guimarães, Horta, Lajes das Flores, Lourinhã, Lousã, Mértola, Moimenta da Beira, Moura, Nelas, Porto, Porto Santo, Santa Cruz das Flores, Santa Cruz da Graciosa, Sertã, Tabuaço, Tavira,Terras de Bouro, Torres Vedras, Valongo, Vila do Conde, Vila Franca do Campo, Vila Nova de Gaia, Vila do Porto e Vizela; São Pedro em Alfândega da Fé, Bombarral, Castro Daire, Castro Verde, Celorico de Basto, Évora, Felgueiras, Lajes do Pico, Macedo de Cavaleiros, Montijo, Penedono, Porto de Mós, Póvoa de Varzim, Ribeira Brava, São Pedro do Sul, Seixal e Sintra.

Na cidade do Porto e Braga em Portugal, o São João é festejado com uma intensidade inegualável, sendo que a festa é, à semelhança do que acontece no Nordeste do Brasil, entregue às pessoas que passam o dia e a noite nas ruas das cidades que são autênticos arraiais urbanos.

Festas de São João são ainda celebradas em alguns países europeus católicos, protestantes e ortodoxos (França, Irlanda, os países nórdicos e do Leste europeu). As fogueiras de São João e a celebração de casamentos reais ou encenados (como o casamento fictício no baile da quadrilha nordestina e na tradição portuguesa) são costumes ainda hoje praticados em festas de São João européias.


Brasil
As festas Juninas, são na sua essência multicurais, embora o formato com que hoje as conhecemos tenha tido origem nas festas dos santos populares em Portugal: Santo Antônio, São João e São Pedro principalmente. A música e os instrumentos usados, cavaquinho, sanfona, triângulo ou ferrinhos, reco-reco, etc, estão na base da música popular e folclórica portuguesa e foram trazidos para o Brasil pelos povoadores e emigrantes dos país irmão. As roupas 'caipiras' ou 'saloias' são uma clara referência ao povo campestre, que povoou principalmente o nordeste do Brasil e muitissimas semelhanças se podem encontrar no modo de vestir 'caipira' tanto no Brasil como em Portugal. Do mesmo modo, as decorações com que se enfeitam os arraiais tiveram o seu início em Portugal com as novidades que na época dos descobrimentos os portugueses levavam da Asia, enfeites de papel, balões de ar quente e pólvora por exemplo. Embora os balões tenham sido proíbidos em muitos lugares do Brasil, eles são usados na cidade do Porto em Portugal com muita abundância e o céu se enche com milhares deles durante toda a noite.

No Brasil, recebeu o nome de junina (chamada inicialmente de joanina, de São João), porque acontece no mês de junho. Além de Portugal, a tradição veio de outros países europeus cristianizados dos quais se oriundam as comunidades de imigrantes, chegados a partir de meados do século XIX. Ainda antes, porém, a festa já tinha sido trazida para o Brasil pelos portugueses e logo foi incorporada aos costumes das populações indígenas e afro-brasileiras.

A festa de São João brasileira é típica da Região Nordeste. Por ser uma região árida, o Nordeste agradece anualmente a São João, mas também a São Pedro, pelas chuvas caídas nas lavouras. Em razão da época propícia para a colheita do milho, as comidas feitas de milho integram a tradição, como a canjica e a pamonha.

O local onde ocorre a maioria dos festejos juninos é chamado de arraial, um largo espaço ao ar livre cercado ou não e onde barracas são erguidas unicamente para o evento, ou um galpão já existente com dependências já construídas e adaptadas para a festa. Geralmente o arraial é decorado com bandeirinhas de papel colorido, balões e palha de coqueiro ou bambu. Nos arraiás acontecem as quadrilhas, os forrós, leilões, bingos e os casamentos matutos.

Locais
Estes arraiais são muito comuns em Portugal e não são exclusivos do São João, são parte da tradição popular em geral. Nessas festas podemos encontrar imensas semelhanças tanto no Brasil como em Portugal, mas não só. Na África e na Asia, Macau, India, Malásia, na Comunidade Cristang, os portugueses deixaram essa tradição Junina bem marcada.

Atualmente, os festejos ocorridos em cidades pólos do Norte e Nordeste dão impulso à economia local. Citem-se, como exemplo, Caruaru em Pernambuco; Campina Grande na Paraíba; Amargosa na Bahia[1]; na Mossoró no Rio Grande do Norte; Maceió em Alagoas; Recife em Pernambuco; Aracaju em Sergipe; Juazeiro do Norte no Ceará; e Cametá no Pará. Além disso, também existem nas pequenas cidades, festas mais tradicionais como Cruz das Almas, Ibicuí, Jequié e Euclides da Cunha na Bahia. As duas primeiras cidades disputam o título de Maior São João do Mundo, embora Caruaru esteja consolidada no Guinness Book, categoria festa country (regional) ao ar livre. Além disso, Juazeiro do Norte no Ceará e Mossoró no Rio Grande do Norte disputam o terceiro lugar de maior são joão do mundo.


França
A "Fête de la Saint-Jean" (Festa de São João), assim como no Brasil, é comemorada no dia 24 de junho e tem como maior característica a fogueira. Em certos municípios franceses, uma alta fogueira é erigida pelos habitantes em honra a São João Batista. Trata-se de uma festa católica, embora ainda sejam mantidas tradições pagãs que originaram a festa. Na região de Vosges, a fogueira é chamada "chavande".


Polônia
As tradições juninas da Polônia estão associadas principalmente com as regiões da Pomerânia e da Casúbia, e a festa é comemorada dia 23 de junho, chamada localmente 'Noc Świętojańska" (Noite de São João). A festa dura todo o dia, começando às 8h da manhã e varando a madrugada. De maneira análoga à festa brasileira, uma das características mais marcantes é o uso de fantasias, no entanto não de trajes camponeses como no Brasil, mas de vestimentas de piratas. Fogueiras são acesas para marcar a celebração. Em algumas das grandes cidades polonesas como Varsóvia e Cracóvia esta festa faz parte do calendário oficial da cidade.


Ucrânia
A festa de Ivana Kupala (João Batista) é conhecida como a mais importante de todas as festas ucranianas de origem pagã, e vai desde 23 de junho até 6 de julho. É um rito de celebração pelo verão, que foi absorvido pela Igreja Ortodoxa. Muitos dos rituais das festas juninas ucranianas estão relacionados com o fogo, a água, fertilidade e auto-purificação. As moças, por exemplo, colocam guirlandas de flores na água dos rios para dar sorte. É bastante comum também pular as chamas das fogueiras. As festas juninas eslavas inspiraram o compositor Modest Mussorgsky para sua famosa obra "Noite no Monte Calvo"...


Suécia
Ver artigo principal: Festa do Verão (Suécia)

Celebração do solstício de verão em Årsnäs, Suécia.As festas juninas da Suécia (Midsommarafton) são as mais famosas do mundo. É considerada a festa nacional sueca por excelência, comemorada ainda mais que o Natal. Ocorre entre os dias 20 e 26 de junho, sendo a sexta-feira o dia mais tradicional. Uma das características mais tradicionais são as danças em círculo ao redor do majstången, um mastro colocado no centro da aldeia. Quando o mastro é erigido, são atiradas flores e folhas. Tanto o majstången sueco (mastro de maio) como o mastro de São João brasileiro têm as suas origens no "mastro de maio" dos povos germânicos.

Durante a festa, são cantados vários cânticos tradicionais da época e as pessoas se vestem de maneira rural, tal como no Brasil. Por acontecer no início do verão, são comuns as mesas cheias de alimentos tipicos da época, como o morangos e as batatas. Também são tradicionais as simpatias, sendo a mais famosa a das moças que constroem buquês de sete ou nove flores de espécies diferentes e colocam sob o travesseiro, na esperança de sonhar com o futuro marido. No passado, acreditava-se que as ervas colhidas durante esta festa seriam altamente poderosas, e a água das fontes dariam boa saúde. Também nesta época, decoram-se as casas com arranjos de folhas e flores, segundo a superstição, para trazer boa sorte.

Durante este feriado, as grandes cidades suecas, como Estocolmo e Gotemburgo tornam-se desertas, pois as pessoas viajam para suas casas de veraneio para comemorar a festa.

ORIGEM DA FESTAS JUNINA

Festas juninas ou Festas dos santos populares (Lituano - Joninės) são celebrações que acontecem em vários países historicamente relacionadas com a festa pagã do solstício de verão, que era celebrada no dia 24 de junho, segundo o calendário juliano (pré-gregoriano) e cristianizada na Idade Média como "festa de São João". Essas celebrações são particularmente importantes no Norte da Europa - Dinamarca, Estónia, Finlândia, Letônia, Lituânia, Noruega e Suécia -, mas são encontrados também na Irlanda, partes da Grã-Bretanha (especialmente Cornualha), França, Itália, Malta, Portugal, Espanha, Ucrânia, outras partes da Europa, e em outros países como Canadá, Estados Unidos, Porto Rico, Brasil e Austrália.

sábado, 13 de junho de 2009

ACONTECIMENTOS -21 de junho inicio do inverno.





Estações do Ano

Na superfície terrestre muitos são os fenômenos astronômicos que podemos ver e acompanhar. A alternância entre claridade (dia) e escuridão (noite) nos permite estabelecer uma noção de tempo. Em conjunto com essa alternância, podemos correlacioná-la com a posição do Sol no horizonte e o trajeto dele ao longo do céu.

A Terra se inclina em um ângulo de 23,5° e gira ao redor de um linha imaginária que vai do pólo norte ao sul. Dependendo da época do ano, um hemisfério recebe mais luz solar do que o outro, e, portanto, mais calor. As mudanças de temperatura no ano marcam as estações do ano.

A observação do nascimento ou ocaso do Sol na linha de horizonte nos conduz ao seguinte resultado:

Movimento do Sol ao longo da Linha de Horizonte - neste movimento verifica-se que o Sol desloca-se regularmente ao longo do horizonte entre dois extremos máximos, tanto no horizonte do ocaso como no horizonte do nascente. No ocaso solar, observa-se que o Sol desce com uma inclinação à direita e no caso do nascente, verifica-se que a inclinação de descida do Sol está à esquerda.

A regularidade do deslocamento permitiu ao homem definir um intervalo de tempo designado como ano. O intervalo de um ano, corresponde ao Sol sair de sua posição máxima a esquerda passar pelo ponto médio e atingir o extremo máximo a direita para então retornar ao ponto médio e atingir finalmente o ponto máximo a esquerda. Os pontos extremos máximos e o ponto médio são definidos como:

Solstício: (Do latim: solstitiu = Sol Parado). São correspondentes aos extremos máximos do deslocamento do Sol, o qual inverte o seu sentido de deslocamento, portanto o Sol precisa parar seu movimento para retornar.

Equinócio: (Do latim: aequinoctiu = noite igual; aequale = igual + nocte = noite). Corresponde ao ponto médio do intervalo de deslocamento, instante no qual o intervalo de duração do período de claridade se iguala ao de escuridão.

Durante o intervalo de um ano temos dois solstícios e dois equinócios. Desse modo é possível dividir o intervalo de um ano em quatro períodos, a saber: Primavera, Verão, Outono e Inverno. Esses períodos são chamados de estações do ano. As estações do ano são consequência das variações da inclinação do eixo da Terra, girando em sua órbita elíptica em torno do sol. Não tem a ver com a distância da Terra ao Sol. Os nomes foram dados em funções das condições climáticas gerais do período dos habitantes das zonas temperadas, tais como:

Primavera (Do latim: primo vere, no começo do verão). Representa a época primeira, a estação que antecede o Verão.

Verão (Do latim vulgar: veranum, veranuns tempus, tempo primaveril ou primaveral) Semelhante a vernal, isto é, relativo a primavera. Estação que sucede a Primavera e antecede o Outono.

Outono (Do latim: autumno). Usualmente conhecida como o tempo da colheita.

Inverno (Do latim: hibernu, tempus hibernus, tempo hibernal). Associado ao ciclo biológico de alguns animais ao entrar em hibernação e se recolherem durante o período de frio intenso. Estação que sucede o Outono e antecede a Primavera.

Cada uma das estações do ano possui uma data específica que marca o seu início. A partir do deslocamento do Sol, ao longo da linha de horizonte, definiu-se esses quatro instantes como sendo:

Equinócio de Primavera (22 e 23 de setembro)

Solstício de Verão (22 e 23 de dezembro)
Equinócio de Outono (20 e 21 de março)
Solstício de Inverno (22 e 23 de junho)

As características climáticas de cada região dependem da proximidade de massas oceânicas, elevações montanhosas, planícies, etc, as quais modificam a característica local e global do clima. Um desses fatores, por exemplo é o fenômeno El Niño, que acarreta em mudança climática global decorrente do nível de aquecimento do oceano pacífico e que modifica o fluxo de calor através das correntes marítimas e altera o aquecimento da atmosfera terrestre.

A duração dos períodos de claridade e de escuridão variam desde as latitudes do Equador até os pólos. No Equador a diferença entre o dia e a noite não é tão significativa quanto para um habitante numa latitude próxima dos círculos polares. No entanto, todos percebem que há uma diferença entre dia e noite nos solstícios.

O Sol descreve um Movimento Pendular ao longo da linha de horizonte, ou seja, ele oscila para o norte e para o sul em relação a direção geográfica Leste ou Oeste. Os diferentes arcos de trajeto do Sol ao longo do ano refletem maiores e menores permanências desse astro no céu a cada dia:

Solstício de Verão - período de claridade mais longo do ano.

Solstício de Inverno - menor período de claridade do ano.

Equinócio de Primavera - igual período de claridade e de escuridão.

Equinócio de Outono - igual período de claridade e de escuridão.


O Mecanismo das Estações do Ano

A Terra executa um movimento de revolução ao redor do Sol numa órbita elíptica (excentricidade e=0,0167), a qual é muito próxima de uma circunferência. O plano que contém essa órbita é chamado Plano da Eclíptica. O planeta também realiza um movimento de rotação, ou seja, colocando imaginariamente nele um eixo em torno do qual o planeta dá uma volta a cada dia. Esse eixo faz com o plano da eclíptica um ângulo de 66° 33'. Por esse motivo, os raios solares atingem um mesmo ponto do planeta com diferentes inclinações em diferentes épocas do ano.

No dia 21 de junho, ao meio dia local a luz solar incide perpendicularmente sobre o Trópico de Câncer, enquanto que, no Trópico de Capricórnio o ângulo de incidência é de aproximadamente 43 graus com a horizontal. Com isso, o Hemisfério Norte estará sendo mais aquecido que o Hemisfério Sul (Inverno).

No dia 22 de dezembro, a luz solar incide perpendicularmente sobre o Trópico de Capricórnio enquanto que no Trópico de Câncer o ângulo com a horizontal é de 43 graus com a superfície, ou seja, a situação agora é contrária e por isso é Verão no Hemisfério Sul (Brasil) e Inverno no Hemisfério Norte (Europa).

Solstício - as duas situações em que a luz incide perpendicularmente sobre os trópicos chamam-se de Solstício. No caso do Hemisfério Sul temos o Solstício de Verão (22 de dezembro) o e Solstício de Inverno (21 de junho).

Equinócio - estações do ano nos dias 21 de março e 23 de setembro, temos a situação em que a luz solar incide perpendicularmente sobre o Equador. Então ambos os hemisférios são igualmente iluminados durante esses dois dias e tal situação chamam-se de Equinócio. No caso do Hemisfério Sul tem-se o Equinócio de Outono (21 de março) e o Equinócio de Primavera (23 de setembro).

Além das mudanças climáticas que a Terra sofre devido a inclinação do seu eixo e de sua revolução ao redor do Sol, também pode-se perceber as diferenças da alternância de claridade e escuridão que se sucedem ao longo delas. As linhas imaginárias que ligam o Pólo Norte ao Pólo Sul chamam-se meridianos. A duração de um dia (período de claridade) e de uma noite (período de escuridão), o movimento pendular do Sol e o seu deslocamento ao longo do céu, através da sua sombra, podem ser explicados simplesmente devido à inclinação do eixo de rotação da Terra com relação ao seu plano de órbita durante a sua revolução. Outros fatores climáticos podem ser associados às Estações do Ano, mas, não representam a característica mais importante de um local ou região, pois vários fatores geográficos alteram o clima.

Os horários de mudança da Lua, entrada do sol nos signos do Zodíaco e início da estações do ano correspondem à hora oficial do Brasil (horário de Brasília; fuso - 3h). Nas localidades situadas em fuso -4h e -5h subtrair, respectivamente, uma das duas horas. No período em que estiver vigorando o horário de verão, somar uma hora aos horários indicados. A margem de erro é de um minuto.



Estações do Ano



2002 Início
Duração

Outono
20 de março, às 16h16
98d18h08

Inverno
21 de junho, às 10h24
93d15h32

Primavera
23 de setembro, às 1h24
89d20h19

Verão
21 de dezembro, às 22h15
88d23h45





Eclipse do Sol

Eclipse anular do Sol - visível no oceano Pacífico (10 de junho com duração de 1m13s)

Eclipse total do Sol - visível no sul da África, no oceano Índico e na Austrália (4 de dezembro, com duração 2m4s)
Eclipse solar em que a Lua apresenta diâmetro aparente menor que o Sol



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terça-feira, 9 de junho de 2009

A VERDADEIRA HISTORIA DE CORPUS CHRISTI, O RESTO É IDOLATRIA!!!

Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão;
1 Coríntios 11:24 e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
1 Coríntios 11:25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim.
1 Coríntios 11:26 Porque, todas as vezes que comerdes este pão e beberdes o cálice, anunciais a morte do Senhor, até que ele venha.


A ORIGEM DE CORPUS CHRISTI

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao Século XIII. A Igreja Católica sentiu necessidade de realçar a presença real do "Cristo todo" no pão consagrado. A Festa de Corpus Christi foi instituída pelo Papa Urbano IV com a Bula ‘Transiturus’ de 11 de agosto de 1264, para ser celebrada na quinta-feira após a Festa da Santíssima Trindade, que acontece no domingo depois de Pentecostes.

O Papa Urbano IV foi o cônego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège na Bélgica, que recebeu o segredo das visões da freira agostiniana, Juliana de Mont Cornillon, que exigiam uma festa da Eucaristia no Ano Litúrgico. Conta a história que um sacerdote chamado Pedro de Praga, de costumes irrepreensíveis, vivia angustiado por dúvidas sobre a presença de Cristo na Eucaristia. Decidiu então ir em peregrinação ao túmulo dos apóstolos Pedro e Paulo em Roma, para pedir o Dom da fé. Ao passar por Bolsena (Itália), enquanto celebrava a Santa Missa, foi novamente acometido da dúvida. Na hora da Consagração veio-lhe a resposta em forma de milagre: a Hóstia branca transformou-se em carne viva, respingando sangue, manchando o corporal, os sangüíneos e as toalhas do altar sem no entanto manchar as mãos do sacerdote, pois, a parte da Hóstia que estava entre seus dedos, conservou as características de pão ázimo. Por solicitação do Papa Urbano IV, que na época governava a igreja, os objetos milagrosos foram para Orviedo em grande procissão, sendo recebidos solenemente por sua santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico. A 11 de agosto de 1264, o Papa lançou de Orviedo para o mundo católico através da bula TRANSITURUS DO MUNDO o preceito de uma festa com extraordinária solenidade em honra do CORPO DO SENHOR.

A festa mundial de Corpus Christi foi decretada em 1264. O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o Papa morreu em seguida. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colônia na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse :‘Este é o meu corpo...isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim’. Porque a Eucaristia foi celebrada pela 1ª vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o domingo da Santíssima Trindade.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

o mundo que estamos criando


Todos os dias acompanhamos na televisão, nos jornais e revistas as catástrofes climáticas e as mudanças que estão ocorrendo, rapidamente, no clima mundial. Nunca se viu mudanças tão rápidas e com efeitos devastadores como tem ocorrido nos últimos anos.


A Europa tem sido castigada por ondas de calor de até 40 graus centígrados, ciclones atingem o Brasil (principalmente a costa sul e sudeste), o número de desertos aumenta a cada dia, fortes furacões causam mortes e destruição em várias regiões do planeta e as calotas polares estão derretendo (fator que pode ocasionar o avanço dos oceanos sobre cidades litorâneas). O que pode estar provocando tudo isso? Os cientistas são unânimes em afirmar que o aquecimento global está relacionado a todos estes acontecimentos.

Pesquisadores do clima mundial afirmam que este aquecimento global está ocorrendo em função do aumento da emissão de gases poluentes, principalmente, derivados da queima de combustíveis fósseis (gasolina, diesel, etc), na atmosfera. Estes gases (ozônio, dióxido de carbono, metano, óxido nitroso e monóxido de carbono) formam uma camada de poluentes, de difícil dispersão, causando o famoso efeito estufa. Este fenômeno ocorre, pois, estes gases absorvem grande parte da radiação infra-vermelha emitida pela Terra, dificultando a dispersão do calor.

O desmatamento e a queimada de florestas e matas também colabora para este processo. Os raios do Sol atingem o solo e irradiam calor na atmosfera. Como esta camada de poluentes dificulta a dispersão do calor, o resultado é o aumento da temperatura global. Embora este fenômeno ocorra de forma mais evidente nas grandes cidades, já se verifica suas conseqüências em nível global.

Derretimento de gelo nas calotas polares: uma das consequências do aquecimento global.

Conseqüências do aquecimento global

- Aumento do nível dos oceanos: com o aumento da temperatura no mundo, está em curso o derretimento das calotas polares. Ao aumentar o nível da águas dos oceanos, podem ocorrer, futuramente, a submersão de muitas cidades litorâneas;
- Crescimento e surgimento de desertos: o aumento da temperatura provoca a morte de várias espécies animais e vegetais, desequilibrando vários ecossistemas. Somado ao desmatamento que vem ocorrendo, principalmente em florestas de países tropicais (Brasil, países africanos), a tendência é aumentar cada vez mais as regiões desérticas do planeta Terra;
- Aumento de furacões, tufões e ciclones: o aumento da temperatura faz com que ocorra maior evaporação das águas dos oceanos, potencializando estes tipos de catástrofes climáticas;
- Ondas de calor: regiões de temperaturas amenas tem sofrido com as ondas de calor. No verão europeu, por exemplo, tem se verificado uma intensa onda de calor, provocando até mesmo mortes de idosos e crianças.

Protocolo de Kyoto

Este protocolo é um acordo internacional que visa a redução da emissão dos poluentes que aumentam o efeito estufa no planeta. Entrou em vigor em 16 fevereiro de 2005. O principal objetivo é que ocorra a diminuição da temperatura global nos próximos anos. Infelizmente os Estados Unidos, país que mais emite poluentes no mundo, não aceitou o acordo, pois afirmou que ele prejudicaria o desenvolvimento industrial do país.

Conferência de Bali

Realizada entre os dias 3 e 14 de dezembro de 2007, na ilha de Bali (Indonésia), a Conferência da ONU sobre Mudança Climática terminou com um avanço positivo. Após 11 dias de debates e negociações. os Estados Unidos concordaram com a posição defendida pelos países mais pobres. Foi estabelecido um cronograma de negociações e acordos para troca de informações sobre as mudanças climáticas, entre os 190 países participantes. As bases definidas substituirão o Protocolo de Kyoto, que vence em 2012.

sábado, 6 de junho de 2009

O MUNDO QUE DEUS CRIOU

"No princípio, Deus criou o céu e a terra" (Gênesis 1,1). Assim começa a Bíblia, e o primeiro capítulo do Gênesis relata de maneira gráfica como Deus criou o mundo. Sem utilizar nenhum material pré existente, sem nenhum instrumento, Deus foi criando todas as coisas: o céu e a terra, os animais e as plantas... e por último o homem. Deus criou o mundo do nada. A criação inteira é fruto do amor e onipotência de Deus: as coisas pequenas - ervas e insetos -, e as grandes: o sol, a lua, os sistemas planetários, as nebulosas, os mares.... O ser mais perfeito da criação visível é o homem. E Deus continua cuidando e governando tudo com Suas leis. Que linda é a Criação! Ao contempla-la é fácil dar glória e louvor a Deus. Além disso, Ele quer que nós, homens cooperemos com Sua obra com o nosso trabalho. É tanta a dignidade do trabalho humano, que, como diz a Sagrada Escritura, o homem foi criado para que trabalhasse e assim dominasse a criação de um modo inteligente. Neste tema veremos com detalhes o que significa afirmar que Deus tenha criado o mundo, tal como confessamos no Credo: "Creio em Deus, Pai Todo Poderoso, Criador do céu e da terra".

sexta-feira, 5 de junho de 2009

DEUS PODE...DEUS OUVE...DEUS VÊ

Para o bem de cada crente, Deus concedeu-lhe duas grandes e preciosas bênçãos que devemos usar diariamente: a Sua Palavra e a Oração. Pela Sua Palavra Deus revela-nos, alem de muitas coisas mais, a grandeza da Sua bondade e da Sua misericórdia e a certeza de que estas nunca se esgotarão. Pelo Oração o crente reconhece a sua fraqueza e incapacidade de fazer coisa alguma, até mesmo de dirigir bem a sua própria vida, mas que Deus quer e é poderoso para nos sustentar, proteger e guiar. Como é bom falar com o nosso Pai, dizer-Lhe que O amamos, agradecer-Lhe por todas as Suas dádivas e pelo perdão dos nossos pecados. E acima de tudo implorar-Lhe pela nossa família, nossos vizinhos, Sua Igreja e pelos perdidos. Se queremos realmente um avivamento sejamos homens e mulheres de oração.


Os bem conhecidos homens e mulheres da Bíblia, obtiveram poderosas respostas às suas orações. Temos ultimamente considerado as vidas de Samuel, de sua mãe e de David e ficamos impressionados com as respostas que obtiveram de Deus às suas orações. Elias, Eliseu, Isaías, Jeremias, Ezequiel, Josias, Daniel e muitos outros, são a prova de que a oração feita por um justo tem grande poder junto de Deus.


O Senhor Jesus, não obstante ser o Filho Unigénito de Deus, que sempre fez a vontade do Pai, Ele nos estimula a orar, com o seu ensino e com o seu exemplo. Ele ia para os montes e passava noites em oração. O Senhor derramou gotas de sangue em oração. Ele disse que era um dever nosso orarmos sempre e nunca desfalecermos. O Senhor disse ainda para que, quando orássemos, não fôssemos como os hipócritas.., que não usássemos de vãs repetições... mas que entrássemos no nosso quarto e fechássemos a porta e nosso Pai nos recompensaria. Paulo também foi um grande homem de oração. E escreveu: "Orando em todo o tempo com toda a oração e súplica no Espírito, e vigiando nisto com toda a perseverança e súplica por todos os santos, e por mim" Ef.6:18,19.


Não foi só nos tempos bíblicos que Deus operou, pequenas e grandes coisas, em resposta às orações do Seu povo. Através dos séculos, e até aos nossos dias, Deus continua a honrar aqueles que O honram, aqueles que O provam e só dEle querem depender para a efectivação da Sua obra. Conhecemos irmãos que, confiando somente no Senhor, e sem fazerem apelos diante dos homens, recorrendo apenas à oração, fizeram grandes obras para Deus. Ainda hoje Deus tem levantado centenas de obreiros, que O servem dedicadamente em vários países do mundo, mesmo expondo a própria vida e confiando somente na fidelidade de Deus. Acreditam piamente que foi o Senhor que os chamou e confiam no poder da oração.


Não é só quando estamos em aflição que devemos orar. Orar é conversar com Deus e dar-Lhe graças por tudo quanto Ele permite que nos aconteça. Nós sabemos que todas as coisas contribuirão para o nosso bem. Quer nas situações difíceis, quer nas coisas fáceis, devemos sempre buscar ao Senhor em oração.


Vou contar-vos um pequenino exemplo: Numa certa igreja havia dois irmãos, muito amigos, mas que a certa altura e por motivos familiares, zangaram-se. Levaram o seu caso aos anciãos e um deles exigia a disciplina do outro e o ser excluído da comunhão da igreja. Os anciãos ouviram os dois e com fortes argumentos bíblicos aconselharam durante horas a que se reconciliassem. Nada conseguiram e as horas iam passando, até que um dos anciãos ajoelhou-se e começou a orar.


Todos ajoelharam e, com lágrimas, pediram ao Senhor a Sua intervenção. Finalmente, um deles, bastante emocionado, levantou-se e foi abraçar o outro e ambos se perdoaram e reconciliaram.


Deus, em poucos minutos, fez o que estes anciãos não puderam, ainda que gastassem horas. A oração dos crentes move o coração de Deus.

Refrigério Edição n.º 119 - Novembro/Dezembro 2007
Autoria: Carlos Alves

Deus tudo pode...

o poder da oração...

O PODER DA ORAÇÃO!

Uma a pobre senhora, com visível ar de derrota estampado no rosto, entrou num armazém, se aproximou do proprietário conhecido pelo seu jeito grosseiro, e lhe pediu fiado alguns mantimentos.

Ela explicou que o seu marido estava muito doente e não podia trabalhar e que tinha sete filhos para alimentar.

O dono do armazém zombou dela e pediu que se retirasse do seu estabelecimento.

Pensando na necessidade da sua família ela implorou:
"Por favor senhor, eu lhe darei o dinheiro assim que eu tiver..." ao que ele respondeu que ela não tinha crédito e nem conta na sua loja..

Em pé no balcão ao lado, um freguês que assistia a conversa entre os dois, se aproximou do dono do armazém e lhe disse que ele deveria dar o que aquela mulher necessitava para a sua família por sua conta.

Então o comerciante falou meio relutante para a pobre mulher: "Você tem uma lista de mantimentos?"
"Sim", respondeu ela . "Muito bem, coloque a sua lista na balança e o quanto ela pesar, eu lhe darei em mantimentos".

A pobre mulher hesitou por uns instantes e com a cabeça curvada, retirou da bolsa um pedaço de papel, escreveu alguma coisa e o depositou suavemente na balança.

Os três ficaram admirados quando o prato da balança com o papel desceu e permaneceu em baixo.

Completamente pasmado com o marcador da balança, o comerciante virou-se lentamente para o seu freguês e comentou contrariado:
"Eu não posso acreditar!"

O freguês sorriu e o homem começou a colocar os mantimentos no outro prato da balança.

Como a escala da balança não equilibrava, ele continuou colocando mais e mais mantimentos até não caber mais nada. O comerciante ficou parado ali por uns instantes olhando para a balança, tentando entender o que havia acontecido...

Finalmente, ele pegou o pedaço de papel da balança e ficou espantado pois não era uma lista de compras e sim uma oração que dizia:

"Meu Senhor, o senhor conhece as minhas necessidades e eu estou deixando isto em suas mãos..."

O homem deu as mercadorias para a pobre mulher no mais completo silencio, que agradeceu e deixou o armazém. O freguês pagou a conta e disse:
"Valeu cada centavo..."

....Só mais tarde o comerciante pode reparar que a balança havia quebrado, entretanto só Deus sabe o quanto pesa uma prece...


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NISTO EU CREIO

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Lindas Mensagens !Click na imagem







A todas as mulheres que visitarem este blog, Deus a abençoe sempre!

Como Ester, no harém de Assuero, você é uma das dez prediletas do Rei.E não é simples encontrar 10 mulheres como você.A sua beleza não está somente nos cabelos ou nos acessórios que usa.Vem de dentro e exala o perfume do Espirito Santo, por onde passa.Bem aventurado o homem que encontrou uma mulher assim.O que dispensou, anda perdido até hoje como se tivesse embriagado por bebida forte.Mas assim como Rute, vc será amada por um homem de Deus que entregará tudo que tem para te ter.Como mulher eleita, envie esta mensagem para 10 amigas e p/ mim se achar que mereço.Se não enviar, não vai acontecer nada.Vc só perderá a oportunidade de fazer alguém se sentir tão bem como vc está se sentindo agora.Pois a Palavra do Senhor é Luz para o nosso caminho.Se por acaso esta mensagem chegar a você duas vezes, saberá que recebeu a porção dobrada!Semana de vitórias e muita experiência com Deus.

VC É BENÇÃO EM NOSSAS VIDAS

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